Consideramos somente os carros ano/modelo 2019/2019. Isto é: veículos fabricados em 2019 da linha 2019. Ficaram de fora os que foram descontinuados ou trocaram de geração durante o período analisado.

Para chegarmos às melhores opções, levantamos os preços dos modelos em dois momentos: em janeiro de 2019, tomando como base os valores sugeridos pelos fabricantes, e 12 meses depois (janeiro de 2020), tendo como referência os preços que os carros alcançaram na hora da revenda.

Esse conceito de depreciação adotado pela KBB calcula o valor residual do veículo, isto é, o quanto o modelo custava em uma data específica no passado e o quanto ele custa no presente (ou em uma data qualquer tempos depois da data inicial considerada).

Esses preços foram levantados por meio do sistema de coleta e processamento de mais de 800 mil dados de mercado realizado pela KBB Brasil. Segundo a empresa, as lojas absorvem a maior parte da oferta dos particulares.

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Para refletir esta realidade, utilizamos como base os preços de troca fornecidos pela empresa, que servem de referência para esse tipo de transação da venda de um carro particular para um lojista. Dessa forma, podemos afirmar que todos os carros considerados passaram pelo mesmo crivo.

Os percentuais de depreciação de cada veículo foram obtidos pelas médias aritméticas das depreciações verificadas pelos modelos em suas diferentes versões. Ou seja: o resultado da soma das depreciações de cada versão do modelo dividido pelo número de versões.

Hatch Premium

Divulgação/Mercedes-Benz

O Classe A está na terceira geração, em seu 23º ano de fabricação. O hatch da Mercedes-Benz conta com duas versões: A 250 Vision com motor 2.0 de 224 cv e A 35 4MATIC (AMG) 2.0 de 306 cv.

Ele se destacou no estudo, entre os hatches premium, e sua versão mais mansa A 250 passou de R$ 201.900 em janeiro de 2019 para R$ 128.760 em janeiro de 2020.

O modelo registrou queda de apenas -36% em seu valor de revenda durante o período de um ano, conquistando a liderança da categoria. O veículo foi seguido por Mini Cooper S (-43%) e Audi A3 (-49%).

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Sedã Premium

Divulgação/Jaguar

O Jaguar XE foi lançado em 2015 e, atualmente, conta com três opções na hora da compra: S, SE e R-Dynamic S – ambas com motor 2.0 turbo de 250 cv e tração traseira.

O modelo obteve o melhor valor de revenda da categoria com recuo de 38% em um ano e, como exemplo disso, a versão XE R-Sport 2.0, que custava R$ 252.800, em janeiro de 2019, passou a valer R$ 156.461, 12 meses depois.

Completam o pódio do segmento Mercedes-Benz Classe C com 39% de desvalorização e Audi Sportback com 40% de perda.

SUV Compacto Premium

Divulgação/Jaguar

O veículo chegou ao mercado nacional em 2018 para ser o SUV mais barato da Jaguar no Brasil.

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Conta com versões: E-Pace, E-Pace S, E-Pace SE, R-Dynamic S, SE e HSE e Chequered Flag. E três opções de motores: 2.0 de 200 cv, 249 cv ou 300 cv. A versão E-Pace Pure AWD 2.0, que zero-km custava R$ 237.300, foi negociada um ano depois por R$ 176.986.

O modelo registrou o melhor desempenho os veículos da categoria em relação a desvalorização. No período de um ano, o valor de revenda do E-Pace caiu 27%.

O veículo foi seguido por Volvo XC40 (-31%) e BMW X2 (-35%).

SUV Médio Premium

Fabricado desde 2015, o Discovery Sport possui atualmente três versões: S, SE e R-Dynamic. São duas opções de motores, sendo um 2.0 turbodiesel de 180 cv e outro 2.0 turboflex de 249 cv para todos os acabamentos do veículo.

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Na versão HSE Turbo 2.0 SD4, que tinha preço sugerido de R$ 284.800, em janeiro de 2019, alcançava R$ 214.634 um ano depois.

O modelo ficou no lugar mais alto do pódio da categoria com -28% de perda na revenda, sendo seguido por BMW X4 (-34%) e Volvo XC60 (-35%).

Híbrido

Christian Castanho/Quatro Rodas

O sedã híbrido da divisão de luxo da Toyota é vendido em versão única, que foi a responsável pelo destaque no índice de depreciação por valer R$ 760.000 em janeiro de 2019 e ser revendido por R$ 603.990 em janeiro de 2020.

O LS 500h tem um motor V6 3.5 de 299 cv e outro elétrico de 179 cv. Acelera de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos e chega aos 250 km/h.

O veículo registrou o menor índice de desvalorização com -21% no período de um ano. Em segundo ficou Lexus NX300H com 31% de perda e, em seguida, Volvo XC60 com 32% de queda no valor.

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Fernando Pires/Quatro Rodas

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