Foi a própria Ford quem confirmou que a suspensão da venda do Kuga PHEV para fazer uma recolha dos carros já vendidos e encontrar solução para o problema.

A casa da oval azul está preocupada com a questão térmica das baterias da versão “Plug In” do Kuga e por isso parou as vendas e as entregas, vai recolher todos os modelos já em utilização e pediu aos utilizadores que não carreguem as baterias, ou seja, utilizem apenas o motor de combustão interna.

Esta é uma situação complicada para a Ford, já que o Kuga chegou há pouco tempo ao mercado e foi um evidente sucesso, particularmente, o híbrido Plug In que se responsabilizou por metade das vendas do SUV da casa da oval azul no Velho Continente.

Esta situação veio travar a onda de sucesso com a Ford a admitir a venda dos Kuga construídos antes de 26 de junho de 2020, está suspensa temporariamente, indicando que “informação recolhida diz que quatro unidades do Kuga tiveram princípios de incendio que, tudo o indica, foram causados pelo sobreaquecimento das baterias.”

Esta possibilidade de os Kuga PHEV poderem pegar fogo, levou a Ford a pedir a todos os clientes que já têm na sua posse o modelo, que não façam carregamento das baterias até nova ordem, rolando em modo “EV Auto” que privilegia a utilização das duas fontes de potência, o que sem carga na bateria, dá primazia ao motor térmico.

Agora todos os clientes vão receber uma notificação para marcarem a reparação assim que houver peças para isso. Isto numa altura em que a Ford não sabe como resolver o problema, existindo rumores que o problema está no módulo de carregamento, que sobreaquece e provoca um foco de incêndio. A Ford reconhece que o sobreaquecimento acontece quando o carro está parado ou a ser carregado.

Não há relatórios de danos pessoais devido aos fogos reportados em carros mais antigos e outros acabados de serem levantados no concessionário. Deverão ser qualquer coisa como 27 mil unidades afetadas globalmente.

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