A companhia alemã Canyon anunciou seu novo conceito de veículo híbrido elétrico, que funciona como motocicleta e como carro ao mesmo tempo. A ideia está longe de ser nova, mas, ao contrário de outras abordagens, esta teve foco no desenvolvimento, e pode, pela primeira vez, revolucionar o setor de veículos ao juntar o conforto e segurança de um carro e a versatilidade e agilidade de uma moto em um único produto.
Conceito já foi explorado e não deu certo
Desde a década de 1980, empresas tentam criar veículos que possam driblar os problemas do trânsito em cidades grandes e superpopulosas, mas, até agora, nenhuma delas foi capaz de trazer uma solução definitiva.
Conceito de veículo híbrido da Canyon.Fonte: Canyon/Divulgação
Bicicletas com assento reclinado continuam dependendo inteiramente do piloto para se movimentar. Scooters com espaço extra, mas abertas, não servem a usuários em dias tipicamente chuvosos, enquanto scooters fechadas com velocidade limitada, não permitem o tráfego em todo tipo de estrada.
Alto potencial
O veículo da Canyon foi desenvolvido com o objetivo de atender às necessidades de motoristas que vivem em grandes cidades, mas com foco nos problemas de trânsito atuais e futuros, além de ter sido impulsionada pela mudança de rotina causada pela pandemia do novo coronavírus.
Tem até teto retrátil.Fonte: Canyon/Divulgação
O veículo é elétrico e, por isso, não emite dióxido de carbono. Concebido para ser uma “motocicleta”, o veículo é compacto e tem assento reclinado. Mesmo assim, ainda conta com um espaço extra, que pode acomodar uma criança ou certa quantidade de bagagem.
O chassi é totalmente fechado, o que o torna útil mesmo em dias chuvosos. O teto retrátil ainda permite que o piloto tenha e mesma sensação de liberdade, como se estivesse em uma moto comum.
Veículo pretende ser versátil e útil para todas as ocasiões.Fonte: Canyon/Divulgação
O ponto chave do veículo é seu motor elétrico, que tem dois limites de velocidade: 60 km/h (para rodovias) e 25 km/h (ideal para ciclovias). Totalmente carregada, a bateria tem autonomia para até 150 km, o que pode ser estendido caso o piloto use os pedais para recarregar o veículo.
A companhia pretende começar a testar o veículo daqui a três anos, e lançá-lo no mercado em no máximo cinco anos, por um valor não superior a € 7.000.