É possível, mas pouquíssimo recomendável. O sistema de recuperação de energia dos elétricos (e híbridos) é de conceito simples e usa o próprio motor do carro para gerar eletricidade quando o acelerador é aliviado e/ou o freio é acionado.

Com isso, parte da energia cinética vira energia, que é armazenada nas baterias. Rebocar um elétrico é como se ele estivesse numa descida infinita e usasse a frenagem regenerativa enquanto fosse puxado pelo veículo da frente.

O maior problema desse “truque” está na sobrecarga do elemento que conecta os dois carros (e pode se romper) e do reboque, que precisará fazer mais força, pois o elétrico irá gerar resistência maior. No Brasil, o reboque de um carro por outro só é permitido em emergências, em curtas distâncias e com uma peça rígida — em geral, um cambão — ligando os dois veículos.

Gambiarras caseiras e oficiais
Outra tática já cogitada por algumas pessoas é a de carregar um gerador à gasolina no porta-malas ou em um reboque atrás do elétrico para que ele seja recarregado enquanto está em uso.

A ideia é inviável: nenhum carro elétrico é capaz de ser recarregado na tomada enquanto está ligado. Mas o conceito é usado de outra maneira por diferentes empresas de assistências, que transportam geradores de alta capacidade em veículos comerciais para fazer o atendimento a modelos que ficaram descarregados no meio da estrada.

Mesmo sendo grandes, esses geradores não são capazes de carregar a bateria a altas velocidades, e só servem para oferecer autonomia para que o veículo vá até o ponto de recarga mais próximo.

Quer ter acesso aos conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here