Este é outro projeto antigo já mencionado neste post do Feira Moderna de 2007. No ano da publicação, o Aptera foi lançado como um veículo de três rodas com duas opções: motor somente elétrico ou híbrido – esta última contando com um outro propulsor à combustão. A versão híbrida tinha a autonomia de 1.000 km e painéis solares no teto em ambas versões garantiam energia para a climatização da cabine.
Depois de a empresa falir em 2011, os criadores estão agora voltando ao mercado com um veículo somente elétrico e virtualmente sem a necessidade de carregar a sua bateria. Tudo por conta dos painéis solares no teto, agora ainda mais eficientes.
Os 180 pequenos painéis ocupam, no total, uma área bastante relevante, de mais de três metros quadrados. O Aptera pode captar energia suficiente para rodar até 72 km por dia em condições ideais – mais do que o dobro da quilometragem média diária dos proprietários de automóveis americanos.
Contando apenas com uma carga de bateria de 100 kWh, o carro é capaz de rodar incríveis 1.600 km. Segundo o fabricante, a tecnologia “Never Charge” (Nunca Carregue) foi projetada para captar luz solar suficiente para rodar mais de 17 mil km por ano na maioria das regiões do planeta.
Muito importante para este excelente desempenho energético é a aerodinâmica do carro, que oferece pouquíssimo arrasto, e sua construção feita com um “sanduíche” de compostos de carbono e kevlar, o que o torna muito leve e ao mesmo tempo bastante resistente. Com preços entre 26 e 46 mil dólares, o Aptera, que tem dois lugares, será oferecido em duas versões, a Paradigm e a Paradigm Plus, a partir de 2021.
Dica do The Verge