Você sabia que, assim como você, seu carro sofre com as baixas temperaturas? A estação mais fria do ano costuma exigir mais atenção dos donos veículos com a manutenção em alguns itens. Além disso, é preciso ficar de olho no combustível, principalmente se abastecer com etanol.

No caso do sistema de carga e partida (bateria, alternador e motor de partida), se o tempo de uso da bateria se encontra próximo ao final da sua vida útil, é possível que apresente problemas, pois as baixas temperaturas aceleram o processo de degradação. Assim, a bateria danificada pode causar danos ao alternador e motor de partida.

Veículos com motores “flex”, quando abastecidos com etanol, podem apresentar dificuldade de partida se o sistema não conseguir identificar que tipo de combustível foi abastecido. O motor pode não funcionar ou funcionar com dificuldades até atingir a temperatura normal de trabalho.

O sistema de arrefecimento, responsável por manter a temperatura ideal do veículo, deve conter o tipo e quantidade correta de aditivo. Isso porquê, além de inibidor de corrosão, o aditivo tem a função anticongelante para condições de temperaturas mais extremas.

Para o sistema de lubrificação do motor, é importante se atentar a utilização do tipo e da quantidade adequada do lubrificante. Um lubrificante com índice de viscosidade incorreta pode contribuir para os problemas de partida e desempenho do motor em temperaturas mais baixas também.

Confira 5 dicas para manutenção do seu veículo

  1. No caso do sistema de carga e partida, boas práticas podem garantir a extensão da vida útil da bateria, como: não usar acessórios como rádio e faróis com o motor desligado e desligar todos os acessórios no momento da partida. Ambos os casos ajudam a preservar a vida útil da bateria.
  2. vida útil de uma bateria convencional é, em média, de dois anos. Portanto, a partir desse período, é recomendado verificar a bateria com equipamentos específicos e profissional qualificado, para determinar o estado e eventual necessidade de substituição da peça.
  3. Para veículos “flex”, algumas montadoras recomendam rodar com o veículo por pelo menos 5 km quando houver mudança do tipo de combustível no abastecimento. Isso é necessário para que o sistema de gerenciamento eletrônico faça o reconhecimento do tipo de combustível utilizado e ajuste os parâmetros de funcionamento.
  4. Sobre as partidas a frio: alguns veículos “flex” são equipados com reservatório de gasolina para auxiliá-las. Recomenda-se o uso de gasolina aditivada nesse reservatório. Essa gasolina deve ser substituída a cada 90 dias.
  5. As névoas e umidades típicas do inverno contribuem também para acúmulo de resíduos na carroceria, que podem danificar a pintura. Portanto, além de manter a carroceria limpa, é recomendável a aplicação de algum tipo de proteção para pintura, sempre por um profissional qualificado.

Além desses itens, toda atenção também deve ser dada ao estado dos pneus, calibragem com a pressão correta – pelo menos uma vez por semana -, e inspeção das palhetas do limpador de para-brisas, que costumam ressecar mais no inverno, são dicas valiosas para esse período.

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