Meta que estava prevista para ser alcançada neste ano, o Toyota Corolla consolida sua posição como o carro mais vendido na história ao alcançar a marca de 50 milhões de emplacamentos ao longo dos seus 55 anos de comercialização ao redor do mundo. 

Segundo a Toyota, atualmente o Corolla é produzido em 15 países distribuídos nos cinco continentes.

Aqui no Brasil, o sedã é fabricado desde 1998 em Indaiatuba (SP). Somente por aqui, o modelo registra 1,4 milhão de unidades produzidas no complexo fabril paulista.  

Em nosso mercado, vale relembrar, o Toyota Corolla é comercializado desde 1994 após a abertura do país aos produtos importados.

Além de atender o mercado local, atualmente o Corolla nacional também é exportado para Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, entre outros países da América Latina.

Com mais de 50% de participação de mercado no segmento de sedãs médios, o Toyota Corolla tornou-se uma referência na categoria por aqui e já chegou a figurar entre os 10 carros mais vendidos no Brasil por diversas vezes.

Primeiro híbrido flex do mundo

Entre seus feitos recentes, importante destacar o fato do sedã ter se tornado o primeiro automóvel híbrido flex do mundo, podendo aceitar etanol, gasolina ou a mistura de ambos em qualquer proporção.

A tecnologia de propulsão é um dos grandes destaques da 12ª geração do sedã, que foi lançada no Brasil em setembro de 2019.

O conjunto mecânico eletrificado presente no Toyota Corolla também representou um notável estímulo para difundir o tecnologia híbrida no país.

De acordo com dados da Toyota, as versões híbridas flex do Corolla somam 4.287 unidades comercializadas de janeiro a julho deste ano. Se acrescidas aos números do irmão SUV Corolla Cross, a dupla híbrida flex hoje responde por cerca de 60% de participação no segmento de veículos eletrificados no Brasil.

Curiosidade 

Muito se fala sobre as razões do sucesso que o Corolla obteve ao redor do mundo e em mercados muitas vezes com preferências bem particulares. Uma curiosidade é que, para desenvolver o modelo, a Toyota estabeleceu uma “fórmula” a ser seguida. 

Trata-se do conceito “80 Point Doctrine + α”, segundo o qual a primeira geração do Corolla deveria alcançar uma média de 80 pontos (ou atributos) que o modelo deveria entregar em uma escala que variava até 100, e ainda acrescentar alguma característica extra (o “alfa” citado na fórmula). A eficiência do sistema fez com que ele continuasse a ser aplicado em todas as demais gerações do modelo.

Acima a primeira geração do Toyota Corolla, comercializada entre 1966 e 1970
Imagem: Divulgação



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