O Salão Privé Week, localizado nos arredores do Palácio de Blenheim, em Oxford (Inglaterra), ficou notabilizado por promover estreias de carros de marcas líderes globais. 

Em 2021, a mostra, realizada de 1o a 5 de setembro, destaca a Automobili Pininfarina e seu magnífico Battista, dois anos depois da apresentação do protótipo que antecipava o primeiro hiperesportivo totalmente elétrico da empresa de carrocerias automotivas italiana. 

Célebre por desenhar alguns dos mais famosos Ferrari de rua, a Pininfarina foi fundada em 1930 como Carrozzeria Pinin Farina pelo segundo mais novo de uma família de onze irmãos de nome Giovanni Battista “Pinin” Farina. O apelido “Pinin” significa “pequeno” no dialeto de piemonte, falado no noroeste da Itália. 

Giovanni foi tio do primeiro campeão da Fórmula-1, Giuseppe “Nino” Farina, em 1950.

As cento e cinquenta unidades do Battista que sairão da linha de montagem de Cambiano serão equipadas com quatro motores Rimac, totalizando 1.900 cavalos e absurdos 235 kgfm de torque, capazes de levar o carro da inércia a 100 km/h em menos de dois segundos e atingir os 300 km/h em 12 segundos, com velocidade máxima de 350 km/h. 

A título de comparação, os atuais carros da Fórmula-1 são equipados com a chamada Unidade de Potência que une um motor turbo a combustão a um elétrico regenerativo, totalizando por volta de 1.100 cavalos. 

A aceleração até 100 km/h desses “bólidos” é feita em 1,5 segundo, com uma velocidade máxima estimada em 370 km/h. 

A bateria de 120 kWh do Battista assegura uma autonomia de 450 quilômetros.



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