A quarta geração do Octavia oferece-se com duas versões, berlina e carrinha, oferecendo ainda mais espaço, qualidade superior e mais tecnologia.

O carro acaba de ser revelado em Praga aos jornalistas europeus, mas os nossos leitores puderam assistir à cerimónia através de “live streaming”. E mesmo não tendo sido convidado para esta revelação, o AUTOMAIS revela-lhe, desde já, todos os detalhes do novo Skoda Octavia, que vai estar à venda no segundo semestre de 2020.

O Octavia é o modelo mais vendido da marca de Mlada Boleslav a nível global e desde que foi lançado em 1996, já foram entregues mais de seis milhões de unidades. Ora, a Skoda, aproveitando o momento dos lançamentos dos vários modelos SUV e, mais recentemente, do Scala, atira a quarta geração para o mercado, afirmando a Skoda que o novo modelo nasceu sobre os alicerces da anterior geração, melhorando os detalhes menos positivos. O novo Octavia tem (ainda) mais espaço interior, mais funcionalidade e maiores níveis de conforto e segurança. 

O estilo do Octavia evoluiu com inspiração nos mais recentes modelos da casa checa, o Superb e, sobretudo, o Scala. As menos felizes óticas dianteiras separadas desaparecem em favor de um desenho mais convencional semelhante ao do Scala. Os faróis LED são de série, com opção Full Matrix LED. Os farolins traseiros também têm tecnologia LED. Assinado pela equipa liderada por Oliver Stefani, o Octavia tem uma linha de tejadilho descendente que força uma imagem de coupé, uma aparência sóbria e uma eficácia aerodinâmica maior que na anterior geração, o mesmo sucedendo com a carrinha, elegante e funcional.

No que toca a dimensões, o Octavia tem exatamente o mesmo tamanho nas versões de quatro portas e carrinha: 4,69 metros. Ou seja, 19 mm mais que o anterior modelo e mais 22 mm que a carrinha. Ambos os carros são mais largos 15 mm, o que acaba por se repercutir no majorado espaço interior e na bagageira que tem mais 30 litros na carrinha e mais 10 litros na berlina.

É também no interior que o Octavia sofreu maiores alterações. Além de ter ainda mais espaço – um verdadeiro salão o banco traseiro do Skoda – o habitáculo tem uma aparência mais Premium e com qualidade melhorada, referindo que a qualidade percecionada é muito elevada. Há vários materiais suaves ao toque que revestem grande parte do interior. Há bancos ergonómicos opcionais denominados “Ergo”, que a Skoda descreve como “amigos das costas” com função de massagem e ventilação. Tudo opcional. O tabliê é dominado pelo gigantesco ecrã de 8,25 ou 10,0 polegadas, consoante o nível de equipamento e ainda o ecrã do Virtual Cockpit, com 10,25 polegadas. O sistema de info entretenimento foi revisto, tem controlo por gestos e tem um avançado controlo por voz cuja assistente se chama Laura.

O carro tem “head up display”, entrada e-Sim para conectividade permanente e tal como sucede no Scala, o Octavia utiliza portas USB-C, oferecendo, igualmente, carregamento sem fios para o smartphone. O ar condicionado tem três zonas, as janelas acústicas são opcionais e o Ocatvia oferece uma alargada gama de ajudas á condução e de segurança, como um “cruise control” preditivo, e proteção a peões e ciclistas.

A base do Octavia é, naturalmente, a plataforma MQB, mas com as mais recentes atualizações que foram desenhadas para o novo Golf, apresentado há dias. Pode, assim, o Octavia receber versões híbridas suaves ou Plug In. A gama de motores começa com o 1.0 litros turbo com três cilindros a gasolina com 110 CV, seguindo-se o 1.5 litros turbo a gasolina com 150 CV. Ambos podem receber hibridização suave com tecnologia de 48 volts, mantendo as performances, mas melhorando as cifras de consumos e emissões. No topo da gama a gasolina está o bloco 2.0 TSI com 190 CV, tração integral e caixa DSG de dupla embraiagem com sete velocidades. O Octavia terá apenas um motor diesel com 2.0 litros e três níveis de potência: 115, 150 e 190 CV. A versão mais potente terá caixa DSG e tração integral. O motor diesel não terá versões híbridas suaves. Pela primeira vez, o Octavia terá uma variante Plug In que tem por base o bloco 1.4 litros a gasolina, um motor elétrico e uma potência combinada de 205 CV, tem caixa DSG com sete velocidades, uma autonomia elétrica de 55 quilómetros e uma aceleração 0-100 km/h em 7,9 segundos. Esta versão “Plug In” reduz a bagageira de forma significativa: 450 litros para a berlina e 490 litros para a carrinha. Não há nenhuma indicação sobre consumos e emissões, mas a Skoda revelou que a caixa DSG passa a ter uma ligação “by wire”, ou seja, sem ligação física. Desconhece-se quando é que o carro chega a Portugal e, naturalmente, os preços.

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