Com 2022 a aproximar-se a passos largos as equipas estão a preparar as novas máquinas que irão para a pista em fevereiro do próximo ano. Aí todas as dúvidas serão tiradas, mas o feedback das equipas até agora tem sido positivo.

Ross Brawn mantém a confiança de que os carros da nova era irão promover um espetáculo melhor, mais emocionante com mais lutas em pistas. E apesar dos pilotos já terem experimentado as sensações dos carros nos simuladores, com a grande maioria a dizer que a sensação é diferente (ninguém disse ainda que gostou de pilotar os novos carros), Brawn não recebeu qualquer feedback negativo por parte dos engenheiros da equipas:

“Nada do que estamos a ver até agora é preocupante”, disse Brawn na segunda-feira, a vários meios de comunicação social. “As equipas estão a ser bastante cooperantes na partilha do que estão a fazer com a FIA. A FIA não está a ver nada que esteja a fazer soar qualquer sinal de alarme. Quando virmos os verdadeiros carros na pista, podemos avaliá-los”, acrescentou ele. “Estou otimista tanto com os carros como, de facto, com as rodas de 18 polegadas e com o desenvolvimento de pneus que a Pirelli está a fazer, o que é agora encorajador nessa direção. Estou otimista em relação a todo o pacote”.

Na verdade, o desenvolvimento dos pneus Pirelli tem animado os pilotos, com o problema do sobreaquecimento das borrachas a estar, aparentemente, resolvido, o que é um passo importante para permitir lutas mais próximas. Quanto ao peso dos carros, uma caraterística muito criticada, Brawn diz que a F1 terá de viver com o seu excesso de peso até 2026, quando a F1 introduzir uma nova unidade motriz que se espera venha a ser acompanhada por máquinas mais pequenas e mais leves.

“Estamos a olhar para uma nova unidade de potência para 2026”, disse o chefe F1. “E um novo carro virá com ela. E esse é um dos principais objetivos, ‘podemos ter menos peso?’, o que é um desafio com um carro híbrido e com as iniciativas de segurança que temos hoje em dia nos carros. Podemos ter um carro mais leve e podemos ter um carro mais pequeno? E nós acreditamos que podemos. Pensamos que com a especificação que está a evoluir para 2026, haverá uma hipótese muito real de ter um carro mais compacto”.



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