Sem a participação do Brasil, 24 países e algumas das maiores fabricantes de automóveis do mundo anunciam um compromisso para colocar fim à era dos veículos movidos a combustíveis fósseis até 2040.

O pacto foi anunciado nesta quarta-feira, em Glasgow, como parte da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas. O acordo inclui Chile, Canadá, Nova Zelândia, Holanda, Irlanda e Reino Unido. A iniciativa ainda envolve gigantes do setor, como Ford, Mercedes, Volvo e Mercedes-Benz. O pacto também foi assinado por grandes cidades do mundo, como Nova York, Los Angeles, Londres e Barcelona. Mas nenhuma metrópole brasileira aderiu.

Na América do Sul, o Uruguai e o Paraguai também indicaram que tem interesse, enquanto a cidade de Buenos Aires foi uma das signatárias.

Um segundo grupo de países também se aliou à iniciativa, ainda que sem estabelecer a mesma meta. Índia e Quênia estão entre os governos que irão “trabalhar intensamente para uma proliferação acelerada” de veículos com emissões zero.

Mas o Brasil não é o único grande ator no parque automotivo ausente. Estados Unidos, China e Alemanha ficaram de fora, assim como a Volkswagen e a Toyota. Mesmo assim, os negociadores anunciaram o pacto como “histórico”.

Jamil Chade

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