São vários os fatores favoráveis à aquisição de carros elétricos. Os benefícios fiscais são importantes, assim como a diminuição dos custos de manutenção de um automóvel elétrico, quando comparado com um carro a combustão.
Desde 2015 que são disponibilizados incentivos como medida para ajudar a mitigar as alterações climáticas. Cada vez mais as cidades optam por reduzir a circulação de carros nos centros urbanos, onde a densidade populacional é maior. Contudo, na grande maioria, os veículos elétricos são exceção a essas regras, sendo permitida a circulação e o estacionamento nestas zonas.
Os 100% elétricos não pagam Imposto sobre Veículos (ISV), nem o Imposto Único de Circulação e contam, ainda, com estacionamento público gratuito em alguns municípios.
Os híbridos e híbridos plug-in só têm direito a desconto no ISV se tiverem pelo menos 50 km de autonomia no motor elétrico e se só emitirem até 50 gramas de C02 por km. Os descontos neste imposto variam entre os 75% e os 45%.
No caso das empresas, os 100% elétricos não pagam Imposto Sobre veículos, Imposto único de Circulação e podem deduzir o IVA se o preço do automóvel não ultrapassar os €62.500. Os carros elétricos estão ainda isentos de tributação autónoma.
Nos híbridos plug-in, a isenção do IVA é para carros que custem até 50 mil euros. Os elétricos e os plug-in podem ainda deduzir o IVA da eletricidade usada para carregar.
Os 100% elétricos têm direito a incentivos através do Fundo Ambiental. Híbridos ou híbridos plug-in não têm direito porque este apoio é só para carros sem emissões de CO2
O Estado tem atribuído um incentivo anual de €3000 para a compra de elétricos que, em 2021, tinha um limite de 700 veículos ligeiros. As vagas deste ano para carros elétricos já se esgotaram, mas o Governo reforçou a verba para alguns veículos não poluentes como as bicicletas elétricas. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2022, antes do anúncio da dissolução do Parlamento, o Governo tencionava manter no próximo ano os incentivos à compra de veículos de baixas emissões, 100% elétricos e híbridos, financiados pelo Fundo Ambiental, tanto para particulares como para empresas.
As metas estabelecidas pela União Europeia para 2035 impõem a Portugal a adoção de um Orçamento de Estado ambicioso para a Mobilidade Elétrica. O processo de eletrificação terá, obrigatoriamente, de passar por políticas concertadas de transportes, públicos e privados, coletivos e particulares, num momento em que todos somos chamados a contribuir para a eletrificação da mobilidade, para a descarbonização da economia e para um combate urgente e eficaz às Alterações Climáticas.
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