Sabe aquele sonho de muitos fãs da F1 que pediam o retorno dos motores V10 e V12 com aquele barulho que arrepiava tudo no corpo? Isso está cada dia mais improvável, mas é por um excelente motivo.
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A F1 anunciou nesta semana, justamente poucos dias antes do GP do Brasil de F1, um plano para ser uma categoria sustentável até 2030. A ideia, chamada de F1 Net Zero Carbon, foi planejada após 12 meses de intensos estudos pela FIA, pelos especialistas em sustentabilidade, pelas equipes de F1, promotores, parceiros e o resultado do plano é bastante ambicioso para os próximos anos.
A categoria tem evoluído bastante nas unidades de potência híbridas desde 2014, mas o objetivo para os próximos anos é de conseguir desenvolver um motor de combustão interna que não emita carbono.
“Ao longo de seus 70 anos de história, a F1 foi pioneira em numerosas tecnologias e inovações que contribuíram positivamente à sociedade e ajudaram a combater as emissões de carbono. Desde a aerodinâmica inovadora ao design dos freios, o progresso liderado pelas equipes da F1 beneficiou a centenas de milhões de carros de passeio. Poucas pessoas sabem que as unidades de potência híbrida da F1 atual é a mais eficiente do mundo, já que oferece mais potência com menos combustível e, portanto, CO2, que qualquer outro carro”, disse Chase Carey, chefão da F1.
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A atual unidade de potência híbrida F1 fornece mais energia usando menos combustível do que qualquer outro carro de rua. A combinação com combustíveis sustentáveis avançados e sistemas de recuperação de energia apresenta uma grande oportunidade para fornecer uma unidade de potência híbrida de carbono líquido e zero.
“Acreditamos que a F1 pode seguir sendo uma líder para a indústria automotiva, trabalhando com o setor para oferecer o primeiro motor de combustão interna híbrido que reduza enormemente as emissões de carbono. Ao lançar a primeira estratégia de sustentabilidade da F1, reconhecemos o papel fundamental que todas as organizações devem desempenhar para abordar este problema global”, disse Carey.
Com mais de 1 bilhão dos 1,1 bilhões de veículos no mundo são movidos por ICEs (motor de combustão interna), ele tem o potencial de reduzir as emissões de carbono globalmente.
“Ao aproveitar o imenso talento, a paixão e o impulso pela inovação de todos os membros da comunidade, esperamos ter um impacto positivo significativo no meio ambiente e nas comunidades em que operamos. O que está sendo colocado em curso a partir de hoje vai reduzir nossa emissão de carbono e garantirá que seremos ‘carbono zero’ para 2030”, completou Carey.
Presidente da FIA, Jean Todt também comentou sobre o próximo passo sustentável da F1. “Nosso compromisso com a proteção ambiental é crucial. A FIA dá as boas-vindas a esta iniciativa da F1. Não somente é muito alentadora para o futuro do automobilismo, mas também pode ter grandes benefícios para a sociedade em geral. Esta estratégia está alinhada com as ideias iniciadas há alguns anos pela FIA com a criação do Programa de Certificação Ambiental, mais recentemente com a Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIA, e pesquisas sobre combustíveis renováveis para corridas”, comentou Todt.
“Além disso, em 2014 apresentamos a unidade de potência híbrida na F1, que foi essencial para o desenvolvimento da categoria rainha dos esportes a motor. Esta mesma razão foi o que nos levou a manter esta filosofia no marco dos regulamentos da F1 que vão ser aplicáveis a partir de 2021. Com a participação das equipes, os pilotos, as várias partes interessadas na F1 e, fundamentalmente, os milhões de fãs ao redor do mundo, a FIA e a F1 estão comprometidas a impulsionar o desenvolvimento e garantir que o automobilismo cresça como laboratório para inovações benéficas para o meio ambiente”, concluiu Todt.
O GP do Brasil será disputado neste domingo (17), com largada marcada para às 15h.
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