A Toyota, fabricante japonesa de veículos, fez neste mês “aniversário” de dois anos da chegada do seu primeiro modelo híbrido ao Brasil, o Corolla sedã. Também em outubro, a empresa chegou na marca de 25 mil carros híbridos vendidos em território nacional. Neste ano o Corolla recebeu um “irmão” no Brasil, com a entrada do SUV Corolla Cross.
Segundo a fabricante, o número registrado é superior às previsões iniciais, que projetava uma fatia de vendas entre 15% e 20% para suas versões híbridas dos Corollas. No total, os modelos híbridos ocupam 22% das vendas da Toyota. O Corolla Cross híbrido flex representa 32% no acumulado de vendas do ano, representa 32% do total de vendas do SUV. Inclusive este carro é o modelo híbrido mais vendido do Brasil
A Toyota afirma que a venda desses veículos híbridos ajudou a evitar que, aproximadamente, 5.870 toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera nos últimos 24 meses (período do início da venda do Corolla híbrido). Considerando o portfólio completo de veículos híbridos da fabricante (que incluem os modelos RAV4, Prius e Lexus), o número chega a 13.500 toneladas de CO2. O valor de referência foi extraído do relatório de emissões veiculares do Estado de São Paulo, emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que considera o seguinte cenário: porcentagem de consumo de gasolina utilizada pelos proprietários/usuários de veículos flex (que é igual a 40%) e quilometragem média anual percorrida por eles (de cerca de 13.000 km a 14.000 km por ano).
Para salvar o meio ambiente, futuro é elétrico. Mas no Brasil ainda pode demorar
O foco da Toyota em expandir o seu portfólio de carros híbridos e elétricos visa também reduzir o impacto dos carros no meio ambiente. Diversas fabricantes, como a Volskwagen, Volvo, Nissan e Renault, já anunciaram as datas para encerrar as vendas de seus veículos a combustão. Para o Brasil, a Toyota espera ter uma frota totalmente elétrica, com zero emissão de CO2, em 2050.
A alta dos preços da gasolina é um fator que abrirá os olhos da população para carros elétricos, sem dúvida. Entretanto o risco de crise econômica e carros elétricos ainda na faixa de R$ 149.000,00 pode dificultar a eletrificação dos carros por aqui.
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