Entrevistei outro dia o Reynaldo Passanezi Filho, presidente da Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig.
Perguntei-lhe, a propósito do carro elétrico, se a energia fornecida pela Cemig para recarregar as baterias é renovável. Pois não adianta o automóvel não expelir gases pela descarga, porém o dióxido de carbono ser emitido pelas usinas geradoras.
Sua resposta foi positiva: nossa energia é 100% renovável, pois vem de usinas hidrelétricas, fotovoltaicas, ou eólicas. Nada de usina térmica a diesel e muito menos de carvão, como existem em vários outros locais, principalmente na Europa e países asiáticos.
Passanezi aposta também, no caso específico do Brasil, em outras duas opções para a limpeza ambiental. A primeira, é o carro híbrido flex. Que roda com o motor a combustão alimentado por etanol. E este recarrega a bateria.
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A outra seria o elétrico acionado pela célula combustível (Fuel-Cell) alimentada por hidrogênio com a possibilidade, que muito interessa ao Brasil, deste hidrogênio ser extraído do etanol, que já existe nos nossos postos.
A energia elétrica é gerada por esta célula e, pelo escapamento, apenas água pura.