A mobilidade elétrica está a ganhar muita força em 2021, numa clara resposta dos consumidores ao aumento dos preços dos combustíveis. No entanto, a palavra de ordem vai continuar a ser #carregaEmCasa, visto que a rede pública de carregamento em Portugal vai ficar significativamente mais cara em 2022. Uma tendência que temos visto na segunda metade de 2021, e ao que tudo indica, veio para ficar.
Ao fim ao cabo, já foram definidos os parâmetros para o período de 2022 até 2025, com as tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica a subirem consideravelmente.
Aliás, o problema não são apenas as subidas das taxas já existentes… Também temos a implementação de novas taxas, o que vai acabar por encarecer ainda mais o ‘pacote’. Mas vamos por partes.
Carregar um carro elétrico vai ficar mais caro em 2022
Portanto, além do aumento do preço da energia, que por si só tem batido recordes em 2021, vamos também ter um aumento da taxa EGME (Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica) para CEME (Comercializadores de Eletricidade para Mobilidade Elétrica) e OPC (Operadores de Pontos de Carregamento), que vai passar dos 0.1657€ para 0.2964€, bem como da mesma taxa EGME, para DPC (Detentores de Pontos de Carregamento de Acesso Privativo), que vai passar dos 0.0385€ para 0.0496€.
Estas taxas são definidas pela ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos). Tendo um profundo impacto na rede Mobi-e em Portugal. Visto que a taxa da rede pública passa assim para uns pesados 60 cêntimos mais IVA. Convém ainda ter em conta que estas taxas em nada têm a ver com a eletricidade consumida, e claro, não são as únicas taxas a serem pagas em cada carregamento.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Satisfeito com a transição energética em Portugal? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.