Após reutilizar nomes clássicos em modelos como a Maverick e F-150 Lightning, há bons indícios de que a Ford esteja interessada em ressuscitar o Escort. Na última quinta-feira (23), a fabricante começou a registrar nomes desse e outros modelos clássicos como Orion, Cortina e Granada.
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Os registros foram feitos na Nova Zelândia e Austrália, onde a Ford vem testando algum de seus modelos inéditos mais importantes, como a nova geração da Ranger. Para não deixar dúvida de suas intenções, a marca tratou de classificar esses nomes como referentes a “veículos terrestres, suas partes e acessórios”.
Ainda que seja uma prática comum para manutenção de marcas registradas, o registro de carros antigos da Ford chama atenção por dois motivos principais. Um deles diz respeito aos vários anos em que esses registros seguiam extintos, de modo que um interesse “repentino” da marca pode significar muito mais do que preocupações burocráticas.
Mais do que isso, porém, o registro do Ford Escort condiz com a fonte ouvida pelo site especializado Ford Authority. Segundo o relato, o CEO da Ford, Jim Farley, é apaixonado pela ideia de reutilizar nomes de carros clássicos da marca, aproveitando seu reconhecimento.
É o caso do Ford Bronco, por exemplo, que voltou às lojas 25 anos depois, em nova geração que mantém a essência aventureira do jipe e acrescentando à família o Bronco Sport. No caso do Ford Maverick, porém, o muscle car emprestou seu nome à picape intermediária que chegará às concessionárias nos próximos meses.
Não bastasse o gosto de Farley, a volta do Hummer — agora em versão elétrica e sob a marca da GMC — também serviu de estímulo para que a Ford seguisse reaproveitando seus nomes clássicos ou adaptando-os, como no caso do SUV elétrico Mustang Mach-E.
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Uma vez que o cronograma da marca prevê eletrificação em menos de uma década, a expectativa é que o eventual novo Escort ressurja, claro, com motor elétrico.
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