Os carros elétricos ainda não colam no Brasil. Eles são uma ótima solução para deslocamentos curtos, e são indicados para consumidores que usam seus carros na cidade e têm um ponto de recarga fácil, seja em casa, no escritório ou em eletropostos. Mas uma das principais críticas, dentre outras que vamos explicar neste texto, é o valor.
Nenhum modelo sai por menos de R$ 150 mil. Além disso, todos são importados, o câmbio é desfavorável (não tem no Brasil) e a tecnologia dificilmente é encontrada no país. Aliás, os pontos negativos não param por aí.
Além do preço do veículo, o consumidor deve considerar ter um wallbox, equipamento que ajuda a carregar o veículo mais rapidamente e custa a partir de R$ 7 mil. Com isso, as recargas costumam durar de 4 a 8 horas – pouco, dependendo do seu trajeto.
Outro dilema de um carro 100% elétrico é a autonomia, o que pode variar bastante conforme quem usa o carro. Afinal, as estimativas das montadoras tomam diferentes padrões.
Para revender, a dor de cabeça pode ser grande. Um dos empecilhos na revenda é a desconfiança do mercado sobre as baterias, que vão desde a capacidade de recarga à vida útil. As montadoras dão garantias maiores para as baterias (entre cinco e oito anos), mas sua vida não passa dos dez anos.
Antes de continuar e saber por que os carros elétricos costumam ser fracos na estrada, vai um alerta importante para o seu bolso. Apesar do preço dos carros estarem subindo devido à inflação, alta das commodities, escassez de materiais e crise na cadeia logística global, nenhum carro é investimento.
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Fracos na estrada, mas nem tudo é ruim
Voltando ao assunto, diferentemente dos carros a combustão, que consomem mais na cidade do que na estrada, os elétricos podem ser menos eficientes nos percursos rodoviários por causa da velocidade mais alta natural das estradas e da menor regeneração da energia, devido ao uso menos recorrente dos freios e do freio-motor.
A notícia boa é que os carros elétricos são mais econômicos. Os modelos 100% elétricos são mais eficientes, pois precisam de menos energia se forem comparados aos carros movidos a combustão.
Enquanto um carro elétrico precisa de 20 kWh para rodar 100 km, um modelo a gasolina vai usar 10 litros de combustível para fazer o mesmo percurso. Partindo de um valor de R$ 0,60 o kWh e o preço médio da gasolina de R$ 6,30 em São Paulo, estima-se que uma viagem de 100 km com o carro elétrico custe R$ 12, contra R$ 63 no modelo a gasolina.
Outro ponto positivo para o elétrico é seu custo de manutenção: com menos componentes, ela fica simplificada. As revisões são mais baratas e rápidas.
Este texto se trata de um resumo da matéria disponível neste link. Para ler o conteúdo completo e saber mais detalhes sobre os carros elétricos, acesse o conteúdo, produzido pela repórter Lucia Camargo, clicando aqui.