A tomada de decisão foi estratégica, uma vez que há plantas, profissionais e toda a infraestrutura disponível, assim como rede de pontos de venda e pós-venda. O primeiro ponto é: existe esse espaço de infraestrutura no Brasil, faltou carro ano passado. Além disso, hoje não só os carros da GWM estão maduros como são produtos de qualidade superior. Estamos falando de uma empresa jovem e que disputa o segmento de SUVs, enfrentando uma Volkswagen, por exemplo. Há 50 marcas chinesas, mas a GWN é a única que conseguiu bater Toyota e Volkswagen.

Há uma revolução acontecendo lá fora, que incluir eletrificação e conectividade e está andando a passos largos, No Brasil, a oferta de carros híbridos e híbridos plug-in ainda é limitada às marcas Premium. Assim como os itens de direção assistida estão apenas em versões de topo de linha. Assim, há falta de oferta de tecnologia. A aposta da GWM é trazer produtos com esse nível de tecnologia ao Brasil.

O brasileiro entende que produtos de marcas chinesas têm qualidade?

Ramos: O brasileiro é aberto às novas marcas que trazem novas tecnologias. Ele é o consumidor menos fiel à marca tradicional no mundo, porque ele tem uma extrema carência. Ele também tem desconfiança das marcas tradicionais, que não oferecem as soluções que ele deseja. Você pode fazer um carro europeu de entrada, mais barato, ou mesmo um americano ou asiático que não tenham equipamentos. Ou pode trazer um carro de topo.

Então, o que importa é o produto, não a origem dele. Começar com uma fábrica (no Brasil) mostra que a GWM veio para ficar, não para testar o mercado. Ainda estamos construindo a rede de concessionários. Eles estão sendo selecionados com base na qualidade do serviço de pós-vendas. Temos de entregar um produto de qualidade e um serviço superior que não frustre a expectativa do cliente.

Como será a presença da marca no Brasil?
Ramos:
Vamos começar com 100% de cobertura nacional. Temos candidatos (a concessionários) em todos Estados brasileiros. Estamos escolhendo 30 grupos que vão representar a marca. Vamos ter um grupo responsável pela marca em cada Estado. Eles vão lançar a marca, montar os pontos de venda e cuidar da garantia e do pós-vendas. São Paulo é exceção, porque precisa de cinco, sete grupos para dar cobertura. Mas cada um vai atuar em uma região do Estado. Esses 30 grupos têm até o fim de 2022 para inaugurar pontos de vendas e de pós-vendas em 100% das capitais de todos os Estados. Todos têm capacidade de fazer essa interiorização de forma rápida. Somos uma marca de SUV e picapes.

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