Os veículos elétricos têm se tornado uma boa opção para serviços de emergência, como para políciais, por exemplo. Com os modelos movidos a bateria, os gastos do governo são menores, visto que as revisões são menos frequentes e o gasto no reabastecimento é bem menor, e, de quebra, a poluição também reduz de forma considerável.
Mas o Departamento de Polícia de Spokane, em Washington, Estados Unidos, não está muito satisfeito com os serviços prestados pelo Tesla Model Y, que não está dando conta do recado.
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Não que o referido carro elétrico seja exatamente ruim, mas de acordo com o major Mike McNab, o modelo da Tesla está sendo exposto a condições muito exigentes.
Eles estão expostos a dois turnos por dia, com um período de descanso de três horas entre eles. As baterias não conseguiam acompanhar isso, especialmente com a infraestrutura de carregamento disponível no momento.”
Mesmo com os problemas relatados pelo major, o presidente do conselho da cidade de Spokane, Breean Beggs, têm pressionado para aderir carros elétricos no departamento de polícia. O conselho local aprovou mais de US$ 2,3 milhões (R$ 10,6 milhões na cotação atual) para comprar 35 veículos para a polícia. Entre eles: Mustang Mach-E, picapes F-150 Lightning, e Ford K8 Police Interceptor.
No entanto, todo esse investimento não terá muita utilidade se não for introduzido carregadores mais eficientes na cidade. Afinal, a atual estrutura não está dando conta nem dos Teslas já adquiridos.
Problemas do Tesla vão além do reabastecimento
McNab ainda destaca outro problema: converter o veículo em carro de patrulha. Os Ford Interceptor vêm equipados de fábrica com os equipamentos necessários para a polícia, enquanto fazer uma adaptação como essa por forca custa cerca de US$ 30 mil (R$ 139,5 mil), o que deixaria o investimento no Model Y inviável.
Outro impasse é o espaço interno. Quando equipados com o “kit” policial os oficiais descrevem o habitáculo do Tesla como desconfortável, principalmente quando comparado ao Ford Explorer, modelo padrão utilizado.
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