Avistar carros híbridos e elétricos pelas ruas brasileiras tem sido cada vez mais fácil. Porém, isso não está ligado apenas à quantidade cada vez maior de modelos oferecidos no mercado, mas também a outros fatores.
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É o que apontam os dados da Anfavea, que registraram, no primeiro trimestre de 2022, a maior participação histórica de carros eletrificados entre as vendas no país.
De acordo com a associação, sozinhos, os modelos híbridos alcançaram a participação de 2,3% nas vendas dos três primeiros meses deste ano, com 8.592 unidades emplacadas. Já os elétricos chegaram aos 0,3%, com 1.291 exemplares emplacados no período.
Juntos, híbridos e elétricos já conquistaram 2,6% do mercado. A porcentagem se aproxima dos 3% de modelos apenas a gasolina, hoje restritos ao mercado de luxo. Como comparação, durante todo o ano de 2021, os híbridos alcançaram 1,6% de participação, contra 0,1% dos elétricos.
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Somados, ocuparam 1,7% no último ano – praticamente a metade dos números apresentados neste ano. É fato que o aumento na oferta e a “popularização” de modelos eletrificados contribuem para o crescimento deles na participação de vendas.
Esse crescimento, contudo, também acontece pela migração de públicos e pela confiança do consumidor em tê-los como único carro da casa, situação já comum, especialmente entre os híbridos.
Os Toyota Corolla e Corolla Cross têm grande responsabilidade nisso. No primeiro trimestre, o sedã emplacou 2.095 unidades com motorização híbrida, ou 23% das vendas do modelo no período.
O SUV foi além, com 4.126, ou 39% de suas vendas. Assim, Corolla Cross e Corolla são os híbridos mais baratos e mais vendidos do país nos três primeiros meses de 2022, com 72% do mercado. Sem demais dados do período, o Kia Stonic foi o híbrido leve mais vendido de março, com 137 unidades, e o Volvo XC40, com suas 127, é o elétrico mais vendido, segundo a Jato.
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