Para lidar com a segurança de dados, os veículos se valerão de mecanismos de cibersegurança, como assinatura digital das mensagens. Ela impedirá eventuais rastreamentos, com a troca, de tempos em tempos, do identificador usado pelo carro quando se comunica com a rede. “Na Europa e nos Estados Unidos, já existem padrões desenvolvidos pelo IEEE para alcançar essa proteção”, ressalta Simplício Junior.

Blindagem diferenciada

Outro fator que envolve a segurança é a blindagem, serviço que cresce na mesma proporção das vendas de carros elétricos no Brasil. Eles podem ser blindados como qualquer outro carro, mas com algumas diferenças. Segundo Olavo Ehmke, diretor do grupo Autobunkers Defense, muitos híbridos e elétricos possuem motores ou unidades geradoras de força em mais de uma posição.

“Há veículos com motor no compartimento do capô e outro no porta-malas. Isso acontece também com as unidades armazenadoras de energia, levando à instalação de mais cabos e chicotes elétricos. Tal situação exige maior cuidado durante a blindagem e um projeto de balística exclusivo”, revela.

A blindagem também adota 100% da manta de aramida, revestimento produzido em kevlar – fibra mais leve e resistente ao calor. A aramida proporciona a mesma proteção balística que o aço, mas com a vantagem de reduzir o peso total do carro.

“Os veículos elétricos e híbridos não aceitam soldas ou outros processos que causem descarga elétrica”, explica Ehmke. “Assim, devem permanecer isolados do solo, com o uso de cavaletes de plástico ou borracha.”

Laboratório E-mobility

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