Xiaomi enfrenta problemas regulatórios com projeto do seu carro elétrico

A Xiaomi é uma das gigantes da tecnologia a investir pesado no projeto de um carro elétrico próprio, com a empresa pretendendo gastar US$ 10 bilhões no desenvolvimento do veículo. Mas devido a diversas empresas dessa área fracassarem antes da fabricante de smartphones, ela pode encontrar problemas com órgãos regulatórios, que estão cobrando novos documentos da fabricante.

Como apontado pelos portais Bloomberg e ArenaEV, recentemente a indústria de veículos elétricos cresceu bastante na China, mas diversas empresas foram surgindo e falhando em lançar seus modelos de carros, com até empresas grandes do país passando por esses problemas. Por causa disso, as autoridades começaram a intensificar a aprovação para novas empresas entrarem no empreendimento automotivo.

Por causa disso a Xiaomi, que supostamente iria apresentar seu modelo nas próximas semanas, teve que apresentar documentos adicionais sobre seu projeto, além de provas do seu know-how tecnológico. O problema para a gigante chinesa é que a avaliação desses novos documentos podem demorar meses, com o governo podendo solicitar novos papéis ou até recusando o projeto de US$ 10 bilhões, fazendo que a empresa tenha que recomeçar o pedido de aprovação.

Carro da Xiaomi lançado em 2019 com a montadora chinesa Bestune | Créditos: Divulgação Bestune

Infelizmente para a dona das marcas Redmi e POCO, como apontado pelo ArenaEV, enquanto ela está esperando a aprovação das autoridades, as suas principais concorrentes estão avançando cada vez mais em seus projetos.

Todo o processo de pesquisa e desenvolvimento do primeiro carro elétrico da Xiaomi supostamente já estava pronto, com apenas o processo de design sendo finalizado para o modelo estar pronto. Agora a empresa terá que esperar os órgãos governamentais liberarem a sua licença antes de começar a produção em massa do veículo.

Atualmente a gigante chinesa já contratou 1.000 funcionários para a sua divisão automotiva, com diversos terrenos comprados para abrigar as suas novas fábricas. A expectativa da empresa era começar a vender o seu primeiro veículo elétrico a partir de 2024, mas esses problemas com as autoridades podem acabar impossibilitando isso.

Fonte: ArenaEV, Bloomberg

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