Ele nasceu como Suzuki Vitara nos anos 1990. Ganhou a opção de carroceria maior, Grand Vitara, na segunda e terceira gerações. Em 2016, voltou a ser a Vitara. Agora, em sua quinta geração, o SUV japonês passará novamente a ser chamado de Suzuki Grand Vitara e recebe novas motorizações exclusivamente híbridas e um design mais moderno.
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Desde 2016 sem receber atualizações profundas, o agora Grand Vitara foi lançado com um facelift completo na Índia. Porém, embora o visual seja novo para o SUV, ele não é inédito. Isso porque o modelo é feito com base no Toyota Hyryder, desenvolvido em conjunto com a Suzuki. Não por menos, ambos serão fabricados na planta da Toyota na cidade indiana de Bibaldi.
De perfil, dá até pra dizer que são o mesmo carro. Mas na dianteira, embora o conjunto seja bem parecido, cada um tem suas particularidades. As luzes diurnas do Grand Vitara são mais finos e têm assinatura pontilhada, enquanto os faróis aparentam maior solidez pelo formato quadrado. Já a grade é menor e mais centralizada se comparado ao irmão da Toyota.
A traseira é onde os dois SUVs mais se diferem. O modelo da Suzuki tem lanternas horizontais que se estendem ao centro do porta-malas, com iluminação funcional, mas que não se encontram. O símbolo da marca divide as peças.
O novo Grand Vitara é feito sobre a plataforma global C da Suzuki, a mesma em que era feito o Suzuki S-Cross, modelo que ele substituirá na Índia. Logo, em relação ao tamanho, os dois são exatamente iguais, com 4,34 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,64 m de altura e entre-eixos de 2,60 m – 10 cm maior que o antigo Vitara.
Já no motor, o SUV não tem nada a ver com o modelo que sucede. Para sua quinta geração, o Suzuki Grand Vitara recebe duas motorizações eletrificadas. A primeira é do tipo híbrida-leve, que combina o motor 1.5 a gasolina ao sistema 12V e uma pequena bateria de íons de lítio para gerar 102 cv e 13,8 kgfm.
Esse conjunto tem a opção de câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis, além da escolha por tração dianteira ou integral com sistema AllGrip.
A segunda opção de motorização é do tipo híbrido convencional, trazendo o sistema Intelligent Electric Drive da Toyota. Nessa configuração, um motor 1.5 diferente do anterior, de 92 cv e ciclo Atkinson, é combinado a uma bateria maior e um motor elétrico de 79 cv. A combinação chega a 116 cv. A transmissão, nesse caso, é sempre CVT com tração dianteira.
O Grand Vitara com motorização híbrida mais robusta tem quatro modos de direção: Normal, Eco, Power e EV, que garante 25 km de autonomia elétrica. O consumo combinado, de acordo com a Suzuki, é de 27,9 km/l.
Ainda sem preço definido, o Grand Vitara aposta também em um bom conjunto de equipamentos para superar os rivais Hyundai Creta e o Volkswagen Taigun, o T-Cross indiano. As versões mais básicas já virão com controle de estabilidade, chave inteligente, ar-condicionado automático, central multimídia de 9’’ e câmera de ré.
Já as versões mais caras terão painel de instrumentos digital de 7’’, assistente de voz com compatibilidade para Alexa, airbags laterais e de cortina, câmera com visão 360º, teto solar panorâmico e carregador sem fio para celular.
Mesmo tendo sido feito sob medida para o mercado indiano, a mídia local aponta que ele pode chegar em outros continentes, como Europa, África e até a América Latina.
No Brasil, a última geração deixou de ser vendida no final de 2021, junto com o S-Cross. Atualmente, a Suzuki oferece apenas o Jimmy e Jimmy Sierra em seu portfólio.
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