O Conselho Mundial da FIA confirmou oficialmente para o Mundial de Ralis o que já se sabia desde junho e aprovou a introdução de uma nova geração de World Rally Cars em 2022, com um ciclo de homologação de cinco anos, portanto, até 2026. Foram aprovados os princípios do Regulamento Técnico 2022 para a classe Rally1 (‘antigo’ WRC), sendo a intenção da FIA finalizar os detalhes durante o primeiro trimestre de 2020.

Estes incluirão tecnologia híbrida e a opção de utilizar uma carroçaria de produção, ou uma estrutura tubular, em ambos os casos mantendo as atuais diretrizes de tamanho, com um sistema de dimensionamento que permite aos fabricantes adaptar o seu carro de ralis a partir de diferentes modelos da sua gama total, e não como sucede atualmente, baseado num só segmento.

Será utilizada uma carroçaria normalizada, definida pela FIA, decidida anteriormente em estreita colaboração com os fabricantes, graças a testes exaustivos dos atuais WRC, e que segundo a federação internacional visará melhorar as normas de segurança e simplificar o processo de desenvolvimento das equipas.

A performance virá de um motor de combustão interna, baseado nas especificações atuais, mas com custos de desenvolvimento controlados e suportado por um motor híbrido de 100 kw. Esta unidade será a mesma para todas as equipas, sendo utilizadas estratégias comuns de hardware e software, tornando os carros capazes de rodar em cidades apenas em modo elétrico, dando-lhes ainda um “aumento de potência” elétrica que poderá ser utilizado em super especiais, como Lousada, por exemplo. Uma espécie de ‘Power Boost’. Nos troços ‘normais’ rodarão como sempre os conhecemos: Motor de combustão.

A estética agressiva dos atuais WRC (a partir de 2022, passam a denominar-se Rally1), será transferida para veículos da nova geração.

Para oferecer mais oportunidades às equipas WRC no contexto da sua participação, os fabricantes podem agora participar nas provas com um carro adicional, com uma identidade de concorrente separada, não lhes sendo permitido marcar pontos para a equipa principal do WRC. Ou seja, podem aproveitar a estrutura para alugar carros adicionais, mas só os pilotos de fábrica podem pontuar para o Campeonato de Construtores.
A ideia é que com a saída dos dois Citroën a lista de World Rally Cars não seja menor em 2020.



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