O automóvel híbrido, como o próprio nome sugere, é um carro movido tanto pelo sistema de combustão interna quanto por um motor elétrico. Assim, a parte elétrica mantém o motor à combustão funcionando em baixa rotação ou simplesmente sem a necessidade de funcionar em certos momentos e, com isso, reduz consideravelmente o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes. Trata-se, portanto, de um carro que oferece a máxima eficiência de ambas as tecnologias apontando para o futuro ao preocupar-se com o impacto sobre o meio-ambiente e a evidente urgência do tema.
Engana-se, porém, quem pensa que os carros híbridos nasceram ontem: essa é uma daquelas sabedorias trazidas do passado e que se confirmaram como tendência para o amanhã. O primeiro carro híbrido foi fabricado, pasmem, em 1901: desenvolvido por Ferdinand Porsche no abrir de cortinas do século XX, o Lohner-Porsche Mixed Hybrid nasceu com baterias e motores à gasolina quando a invenção do automóvel moderno tinha pouco mais de quinze anos. A brilhante ideia foi aprovada, cinco unidades chegaram a ser vendidas e, por um desses mistérios que a indústria jamais explicará, a criação permaneceu esquecida por quase 100 anos.
A realidade ambiental de hoje exige, no entanto, que justamente repensemos a maneira de evoluir uma indústria tão importante e grandiosa quanto a automobilística: mais do que simplesmente pensar em força, velocidade e tecnologia, é preciso que tais elementos sejam combinados a necessidades contemporâneas fundamentais: salvar o planeta, reduzindo o consumo de combustível fóssil e a emissão de gases poluentes – sem abrir mão da potência e das possibilidades que um automóvel precisa ter. E é assim que o carro híbrido se apresenta como o futuro: uma tendência que foi criada no início do século XX, que voltou a ser fabricada no final do mesmo século, mas que agora é aprimorada ao seu melhor modelo, tornando-se finalmente tendência de mercado.
Em um híbrido, cada motor possui, em seu melhor funcionamento, diferentes funções: o propulsor à combustão serve para movimentar o veículo, especialmente em situações de maior potência, enquanto o motor elétrico funciona principalmente para dar a partida e tirar o carro da imobilidade. Um dos elementos mais interessantes dos híbridos é o fato das baterias poderem ser carregadas na tomada mas também em frenagens e durante a rodagem do veículo, em uma das mais inteligentes soluções dessa combinação de tecnologias. Nos mais modernos modelos é possível conduzir o automóvel híbrido tanto somente em modo elétrico como, ao toque de um botão, acionar o motor a combustão e utilizar ambos simultaneamente para melhorar ainda mais a performance do veículo.
Essa tendência se confirma quando uma gigante do mercado de automóveis como a Volkswagen lança seu primeiro carro híbrido plug-in no Brasil: o Golf GTE, mostrando que esse futuro tornou-se enfim o presente. Juntando tecnologia, performance e esportividade em eletricidade, o Golf GTE alia à novidade da combinação de motores elétricos e à combustão uma série de novidades que o coloca como referência em tal frente – como o futuro do futuro. A começar pela tecnologia híbrida Plug-in, que justamente carrega as baterias não só pela tomada, mas também nas frenagens e durante a circulação do veículo, permitindo que o motor elétrico seja sempre utilizado em sua força máxima.
Mas de forma alguma as novidades do Golf GTE se resumem a tal revolução: a performance do modelo é ampliada pela transmissão DSG, uma tecnologia de troca de marchas herdada diretamente do automobilismo, que permite trocas rápidas de suas 6 marchas sem interrupção da tração – combinando transmissão manual e automática, também otimizando e economizando o consumo de combustível sem abrir mão de uma performance intensa.
E se a performance é intensa, também deve ser a segurança, e pra isso o modelo traz o Front Assist. Trata-se de uma tecnologia que combina sistemas de segurança e que, quando acionada, monitora o tráfego e os movimentos à frente, a distância entre veículos e detecta a presença de pedestres. Através do Front Assist o Golf GTE pode frear e acelerar o veículo de acordo com distância e velocidade programada pelo motorista. Junta-se ao sistema os 7 airbags – 2 frontais, 2 laterais, 2 de cortina e 1 de joelho para o motorista – e a segurança dos passageiros está garantida.
E não para por aí: o Golf GTE traz uma verdadeira central de entretenimento, com tela touchscreen de 9,2 polegadas, comando de voz, Bluetooth, entrada para SD-Card, conexão USB + Aux-in, integração com smartphones App Connect e sistema de navegação.
E os dados do carro, rádio e navegação também surgem repensados pela tecnologia: o display é projetado em tela de alta resolução, permitindo que o motorista personalize, entre as tantas informações sobre a performance do veículo, tudo que deseja ver.
O futuro, portanto, é a aplicação da tecnologia para otimizar a performance de um carro em todas as suas possibilidades, reduzindo o impacto ambiental do veículo – e com a chegada do Golf GTE finalmente se confirma: o futuro é hoje.