A mobilidade elétrica veio para ficar. Se é certo que não constitui a única solução para a crise ambiental, é a tecnologia disponível que melhor responde à redução do nível de poluição atmosférica e sonora. Sendo a viabilidade dos veículos elétricos fonte de múltiplas questões, está na hora de as desmistificar. Amigos do ambiente e amigos da carteira do consumidor, há muitas razões para mudar. A Campanha de Mobilidade Elétrica do Banco Primus, em parceria com a EDP Comercial, é mais um motivo para o fazer.
Veículos elétricos têm história. E fazem história
A história dos veículos elétricos recua ao ano de 1828, quando o húngaro Ányos Jedlik desenvolveu o primeiro projeto de motor elétrico. Hoje, não só é necessário como urgente transitar do modelo assente nos combustíveis fósseis para um modelo baseado nas energias renováveis, em prol de um planeta e de uma sociedade mais saudáveis. As principais diferenças entre ambos fazem (passe-se a redundância) a diferença: o carro elétrico não produz emissões de CO2 nem emite ruído.
Um em cada cinco ligeiros de passageiros vendidos em Portugal já é elétrico.
Seja pelas preocupações ambientais que marcam a agenda da atualidade, seja devido à economia e eficiência, a procura de transportes movidos a energias alternativas não deixa de aumentar. Segundo o cenário traçado pela consultora EY e pela Eurelectric, em 2035, a Europa deverá ter 130 milhões de carros elétricos nas estradas (face aos 3,3 milhões atuais). Portugal acabou de assistir a um novo recorde de vendas dos veículos elétricos e híbridos de passageiros no passado mês de setembro. Ultrapassou, pela primeira vez, as vendas de carros movidos a combustíveis fósseis. Isto significa que um em cada cinco ligeiros de passageiros vendidos em Portugal já é elétrico.
A pensar comprar um elétrico? Esclareça as principais dúvidas
1. Chamar os carros pelos nomes
Elétricos (BEV)
Sem motor a combustão, são a alternativa mais limpa e mais económica. Com uma condução silenciosa e menor consumo na cidade do que em autoestradas, já há elétricos com uma autonomia que vai até aos 700 quilómetros. Os custos de manutenção são muito reduzidos.
Híbridos plug-in (PHEV)
Com as duas tecnologias – motor a combustão e elétrico –, que funcionam complementar ou independentemente, as baterias podem ser carregadas, mas a autonomia é muito inferior à dos veículos 100% elétricos (até 50 quilómetros). A partir daí, o motor convencional dá uma ajuda. A manutenção regular tem custos elevados.
Híbridos sem plug-in (HEV)
Apesar de terem um motor elétrico e um convencional, não podem ser carregados numa tomada ou num posto de carregamento. O motor elétrico é alimentado por baterias que carregam energia a partir da travagem regenerativa ou de outros sistemas que aproveitam a energia cinética. Não são tão ecológicos como os híbridos plug-in ou os elétricos puros.
2. A cada cliente o seu carro elétrico
Há bons elétricos e híbridos plug-in para todas as carteiras. O primeiro passo é informar-se acerca dos modelos disponíveis no mercado, preços, formas e tamanhos, e auscultar a sua necessidade: se um carro citadino para uso individual ou um SUV para a família, se faz poucos ou muitos quilómetros e qual o conforto que deseja em termos de sistemas de estacionamento e esforço no controlo do carro. O comparador de carros elétricos de vários segmentos e o simulador do custo por quilómetro podem ajudar.
3. Economize desde o primeiro dia
Apesar de o valor de aquisição poder ser superior aos tradicionais carros a combustão, os abastecimentos mais acessíveis dos elétricos traduzem-se em poupança. À equação, há que somar os incentivos estatais de 4.000 euros para a aquisição de um ligeiro de passageiros 100% elétrico novo, a isenção de IUC (Imposto Único de Circulação) e ISV (Imposto Sobre Veículos), e a redução ou isenção no pagamento do estacionamento concedida em vários municípios, e fazer as contas.
E se for uma empresa? Também está isento de Tributação Autónoma em sede de IRC e ainda pode deduzir o IVA.
4. A poupança não termina aqui
Esqueça as mudanças de óleo, filtros, correias de transmissão ou velas. Se pensar que um veículo elétrico tem cerca de 1% do número de peças móveis, em comparação com um veículo ligeiro a combustão, e que, segundo a DECO, a sua bateria dura o período de vida do veículo com uma degradação de 20 a 30%, é fácil perceber que os custos de manutenção são muito menores, assim como a probabilidade de sofrer avarias.
5. (Re)carregar em casa
Para carregar o carro elétrico no conforto do lar através de tomadas, fichas e cabos concebidos para este efeito e instalados por técnicos qualificados, deve verificar previamente qual a potência e a capacidade da sua eletricidade. Na maioria dos casos, a wallbox é a opção mais eficaz e económica para o carregamento doméstico.
Agora, também já pode beneficiar do apoio estatal de 1.800 euros para a instalação de carregadores no condomínio.
6. Explore o carregamento público
A rede Mobi.E cobre todo o território nacional e continua a aumentar, disponibilizando cada vez mais postos rápidos e ultrarrápidos. Para conhecer a localização, o preço e a potência dos postos de abastecimento, em Portugal e no mundo, não faltam apps como Miio, PlugShare, Chargemap ou Electromaps sempre à mão. E a DECO ajuda-o a calcular o custo e a fazer carregamentos mais eficazes.
Para realizar o pagamento nos postos de carregamento públicos precisará de um cartão, que deve ser solicitado a um dos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME).
Cereja em cima do bolo tem um nome
A pensar numa sociedade mais saudável e numa economia mais sustentável, o Banco Primus lançou uma Campanha de Mobilidade Elétrica em parceria com a EDP Comercial, oferecendo um Cartão Mobilidade Elétrica EDP Comercial com um saldo de 100€* (TAEG de 11,9%) a todos os clientes que celebrem um contrato de financiamento para um veículo elétrico ou híbrido plug-in com o banco.
Válida até 31 de dezembro, consulte aqui toda a informação acerca da campanha.
A presente página é oferecida pelo Banco Primus S.A. registado junto do Banco de Portugal sob o n.º 246.
* Exemplo para um Contrato de Crédito Automóvel, com reserva de propriedade, de financiamento à aquisição de uma viatura usada sem entrada inicial. Montante financiado de 15.000€ com reembolso em 108 prestações mensais constantes de 210,21€. Contrato de crédito a taxa fixa com Taxa Anual Nominal (TAN) de 9,500% e Taxa Anual Efetiva de Encargos Global (TAEG) de 11,9%. A TAEG incluí Comissão de Abertura no valor de 450,00€ (inclui imposto de selo) e Imposto de Selo de Utilização do Crédito no valor de 396,00€ (ambos não financiados). No apuramento da TAEG é deduzido o custo relativo a emolumentos a cargo do comprador da viatura, independentes do recurso a crédito, no valor de 55,30€. Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) 23.548,68€. As condições apresentadas não contemplam a subscrição de quaisquer seguro(s) facultativos relacionados com o crédito. Proposta sujeita a análise de solvabilidade e aprovação pelo Banco Primus, S.A. registado no Banco de Portugal sob o n.º 246. Não dispensa a consultada informação pré-contratual e contratual legalmente exigida. Condições em vigor até 31/12/2022.