Jean Todt, presidente da FIA acredita que a Fórmula E não conseguirá substituir a F1 e que o Grande Circo tem agora o melhor compromisso ao nível de sistema propulsor.

Depois de Chase Carey ter referido que a Fórmula E não é ameaça à F1, Jean Todt defendeu uma ideia semelhante e referiu que a competição 100% eléctrica não poderá a médio prazo substituir a F1 e segundo o francês, os motores de combustão interna ainda vão estar em pista durante muitos anos:

“Neste momento, só podemos considerar a F1 com um motor híbrido”, disse Todt. “Não podemos imaginar que a FE substitua a F1. 300kms? Atualmente, não há um carro de corrida [elétrico] capaz de fazer 300 km à velocidade da F1. Passarão décadas antes que isso aconteça, se acontecer. Hoje, o híbrido é a escolha certa, o próximo passo é ver como podemos garantir combustíveis mais ecológicos”.

Todt referiu também os esforços que serão feitos para atingir a neutralidade de emissões de carbono em 2030:

“É por isso que os passos que vamos dar em 2021 são importantes, e introduziremos um combustível 10% bio-sustentável. Se pudermos, com a próxima geração de unidades motrizes, desenvolver um motor em torno do combustível 100% sustentável, haverá uma enorme quantidade de dióxido de carbono que poderíamos converter em combustível à base de hidrocarbonetos líquidos”.

“Então transformaremos o carbono capturado na forma de gás em petróleo e assim por diante. Vamos criar combustíveis líquidos e um motor com eficiência térmica de 60%; nesse ponto, não se trata de esquecer a combustão interna. É adapta-la e as empresas petroquímicas adaptarem-se à recolha de carbono. Acho que esse é o futuro de 10 a 20 anos. . “



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