Depois de apresentar o novo Mustang Mach-E, a Ford recebeu diversos holofotes por mais um investimento no mercado de elétricos. Mas, o que pouca gente sabe é que a marca trabalha com veículos elétricos a maior parte de sua existência.

LEIA MAIS

+ Ford divulga imagens do Mustang station wagon, que nunca foi às ruas

Desde a época de sua fundação com Henry Ford, ele foi responsável por trabalhar em pelo menos dois veículos elétricos experimentais por volta de 1913 junto com Thomas Edison, buscando criar um tipo aprimorado de bateria. A montadora anunciou, na época, que ambos estavam trabalhando em um veículo de baixo custo, um protótipo com peças do Modelo T, que nunca foi produzido.

A chegada da partida elétrica foi um dos motivos que dificultou a competição dos véiculos elétricos daquela época. A melhoria das condições das estradas, o petróleo barato e a tecnologia limitada de baterias também ajudaram a manter os carros elétricos fora das ruas nas décadas seguintes. Porém, no final dos anos 1960, a escassez do petróleo e as preocupações ambientais renovaram o interesse por esses veículos.

Em 1967, pesquisadores da Ford desenvolveram o Comuta, um protótipo experimental totalmente elétrico. O subcompacto, alimentado por quatro baterias de chumbo-ácido, tinha autonomia de 64 km com carga total e velocidade máxima de apenas 40 km/h. O carro urbano com pouco mais de 2 metros de comprimento nunca foi produzido.

Em 1979, o programa de pesquisa e desenvolvimento de carros elétricos da Ford criou um Fiesta experimental com bateria de níquel-zinco. O carro, um dos quatro protótipos criados pela marca, tinha uma velocidade máxima de cerca de 100 km/h e autonomia de 160 km. Sua bateria de 317 kg tinha duas a três vezes mais energia por peso que as baterias de chumbo-ácido e a metade do volume do modelo anterior, mostrando o progresso significativo da Ford nessa área.

No final da década de 1980, a Ford desenvolveu outro veículo elétrico de pesquisa em parceria com o Departamento de Energia dos EUA. O ETX-II, um Ford Aerostar totalmente elétrico, tinha velocidade máxima de 100 km/h e autonomia de 160 km. Inicialmente, era alimentado por uma bateria de chumbo-ácido, depois trocada por uma bateria de sódio e enxofre.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here