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Muito satisfeito com o Nissan Leaf, o casal catarinense Aldo Tadeu e Daiene Osório, já circula com o carro elétrico em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, desde 3 de setembro.
Eles são um dos 20 consumidores que adquiriram o modelo em pré-venda no Salão do Automóvel em 2018. A nova geração do Nissan Leaf comercializou mais de 400 mil unidades no mundo. No Brasil, são pouco mais de dez unidades.
Daiene ainda não dirigiu o seu Nissan Leaf de Rio do Sul para Florianópolis. Consequentemente também não testou a autonomia de 240 km proporcionada pela nova bateria de íon-lítio, divulgada pela fabricante.
“Estamos aguardando a chegada do cabo de carregamento rápido e o adaptador tipo 2. Esse adaptador é necessário porque a maioria dos shoppings e postos de carregamento possuem esse carregador”, explica Daiene.
Kit de recarga
No Brasil, o Leaf vem com um kit de equipamentos de recarga para casa e rua. O kit está embutido no preço final do Leaf. O modelo custa R$ 195 mil e está disponível para venda na concessionária de Florianópolis. Além do carregador caseiro, o cliente recebe um cabo de recarga de emergência e um adaptador para plug do tipo 2. O Leaf usa como padrão o chamado Tipo 1.
Florianópolis é uma das cinco capitais brasileiras, além do Distrito Federal, que vende o carro elétrico Nissan Leaf desde julho passado.
Eletromobilidade
No início de outubro, a Nissan promoveu um treinamento em eletromobilidade para jornalistas especializados no Sapiens Parque, no Centro de Pesquisa em Energia Solar da UFSC.
Ao dirigir o carro elétrico Nissan Leaf, três particularidades me chamaram a atenção. É um carro totalmente silencioso, sua aceleração é instantânea e você usa apenas um pedal tanto para acelerar como frear.
Usando o e-Pedal não há necessidade de acionar o pedal do freio para reduzir a velocidade ou parar o veículo. Dessa maneira, o pedal de freio convencional fica disponível para situações de frenagens bruscas.
Além disso, com a tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G) pode devolver energia para a rede.
O novo e-powertrain garante maior eficiência energética. O carro elétrico funciona com bateria de íon-lítio de 40 kWh. A potência é equivalente a 149 cavalos (110 kW), 37% mais que a geração anterior. O hatch atinge a velocidade máxima de 144 km/h.
O que fazer com as baterias usadas?
Está em teste no laboratório de Fotovoltaica da UFSC, no Sapiens Parque, em Florianópolis, uma solução para dar uma segunda vida às baterias usadas por carros elétricos.
Cinco postes de luz obtida pela combinação do uso de painéis solares e baterias de veículos elétricos iluminam o pátio do laboratório. O projeto em desenvolvimento resulta do memorando de entendimento entre a universidade e a fabricante japonesa em 2018.