Manutenção
BEV

Os 100% elétricos têm muito menos peças móveis e, por isso, têm menor necessidade de manutenção. Nos 100% elétricos não há o típico óleo de motor, filtros (motor), embraiagem ou correia de transmissão. Elementos cuja manutenção pode representar alguns milhares de euros ao longo da vida do carro. Mesmo os travões (pastilhas e discos) duram bem mais nos elétricos devido à travagem regenerativa. Nos híbridos plug-in, a existência de motor de combustão obriga às manutenções idênticas à de um carro tradicional.

Autonomia
PHEV

Como têm motor de combustão, os híbridos plug-in podem funcionar mesmo com a bateria descarregada e, como tal, não estão dependentes da rede de carregamento pública, o que é especialmente útil em viagens longas. Se faz viagens longas (acima da autonomia de um 100% elétrico) com muita frequência ou tem uma atividade profissional que o leva a fazer viagens repentinas, sem hipótese de planeamento, os PHEV podem ser a escolha mais adequada.

Consumo/eficiência
BEV

Já se sabe que a eficiência do motor elétrico é muito superior à do motor de combustão. Nos PHEV, não só há um motor de combustão com a ineficiência associada como também há que contar com o peso extra do sistema elétrico, com destaque para a bateria. Isto significa, por exemplo, que não faz sentido usar um PHEV se a bateria não for carregada.

Custo total
BEV

É difícil traçar comparações diretas entre PHEV e BEV, no que diz respeito ao custo de aquisição, porque não há muitos exemplos no mercado de modelos equiparáveis. O Hyundai Ioniq é um dos casos raros de modelos de automóveis disponíveis com diferentes níveis de eletrificação. No caso do Ioniq, a versão PHEV tem um preço similar à versão BEV. Partindo desta ideia – preço similar –, é óbvio que o custo total de propriedade dos 100% elétricos será mais baixo, devido às vantagens nos custos de combustível/energia, manutenção e alguns benefícios fiscais.

A alternativa hidrogénio

Os veículos a hidrogénio são vistos como alternativa aos BEV (100% elétricos) porque também permitem atingir emissões zero (sem gases de escape poluentes). Como os BEV, os veículos a hidrogénio são movidos por motores elétricos e têm baterias para armazenar a energia. A grande diferença está na geração da energia elétrica. Enquanto num BEV, a energia elétrica é fornecida a partir de uma fonte externa, num veículo a hidrogénio a energia elétrica é produzida a bordo, numa célula de combustível através de um processo eletroquímico (entre o hidrogénio, que é o combustível, e o oxigénio). Uma das maiores vantagens do hidrogénio é a velocidade de carregamento (semelhante a gasolina ou gasóleo). As grandes desvantagens são a necessidade de se criar uma rede de distribuição, o (ainda) elevado custo do combustível (hidrogénio) e, por enquanto, a reduzida eficiência do ciclo energético total (desde a produção do hidrogénio à energia elétrica).

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