A escalada do confronto entre Estados Unidos e Irã pode colocar o preço do barril na estratosfera, pois cerca de 20% do fornecimento mundial de petróleo passa pelo Estreito de Ormuz que, se for bloqueado pelos iranianos, afetará diretamente dezenas de países. Essa crise, no entanto, pode alavancar o desenvolvimento e produção de veículos elétricos, o que reduzirá a dependência dos combustíveis fósseis. No Brasil, o impacto do conflito tende a ser um pouco menor porque parte considerável da frota é movida a etanol. No entanto, a substituição de gasolina por álcool faria o produto de origem vegetal subir de preço por conta da lei da oferta e da procura. Ou seja, que venham os carros elétricos.
(Nota publicada na edição 1153 da Revista Dinheiro)