O seguro DPVAT voltou e vai ter que ser pago entre 9 e 22 de janeiro de 2020 (Foto: Divulgação) 

Ele voltou 
No dia 19 de dezembro de 2019, a maioria dos ministros do STF ( Supremo Tribunal Federal) votou pela suspensão da Medida Provisória 904/2019, que extinguia o Seguro DPVAT. A MP tinha sido assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Por decisão do STF, o valor deverá ser em 2020 o mesmo de 2019, R$ 16,21. O pagamento do DPVAT 2020 é obrigatório para a obtenção do CRV e CRLV, documentos de comprovação do licenciamento anual do veículo e de porte obrigatório.   

O DPVAT deverá ser pago juntamente com a parcela única ou a primeira parcela do IPVA. No Estado de São Paulo, o DPVAT 2020 deverá ser pago entre os dias 9 e 22 de janeiro.  

Números misteriosos
O balanço final das vendas de veículos no mercado brasileiro, em 2019, confirmou as projeções feitas pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), com alta acumulada de 10,48%, no ano, somando 4.036.303 unidades, ante as 3.653.297 registradas em 2018. Esse volume considera todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos).  

No dia 2 de janeiro de 2020, a entidade divulgou o desempenho do acumulado do ano de 2019, bem como o resultado do mês de dezembro, quando foram emplacados 370.957 veículos, 7,4% acima das 345.382 unidades registradas em novembro. 

Em relação a dezembro de 2018, quando foram licenciadas 331.093 unidades, o crescimento foi de 12,04%.  

O Ford Modelo T também teve a sua versão elétrica em 1913 (Foto: Divulgação) 

Não é de hoje

Mais uma história interessante da Ford mundial. Agora, na onda dos carros elétricos, veio à tona a parceria do fundador da empresa, Henry Ford, e seu amigo e inventor Thomas Edison. Pelo menos dois modelos foram desenvolvidos em 1913 junto com Edison, que buscava criar um tipo aprimorado de bateria. A Ford anunciou, na época, que ambos estavam trabalhando em um veículo elétrico de baixo custo, um protótipo com peças do Modelo T, que nunca foi produzido.  

Ironicamente, foi o sucesso do Modelo T, mais acessível e movido à gasolina, lançado em 1908, que dificultou a competição dos veículos elétricos daquela época. A partida elétrica tornou os modelos à gasolina mais fáceis de operar. A melhoria das condições das estradas, o petróleo barato e a tecnologia limitada de baterias também ajudaram a manter os carros elétricos fora das ruas nas décadas seguintes. Porém, no final dos anos 60, a escassez do petróleo e as preocupações ambientais renovaram o interesse por esses veículos.  

Em 1967, pesquisadores da Ford desenvolveram o Comuta, um protótipo experimental totalmente elétrico. O subcompacto, alimentado por quatro baterias de chumbo-ácido, tinha autonomia de 64 km com carga total e velocidade máxima de apenas 40 km/h. O carro urbano, com pouco mais de 2 metros de comprimento, nunca foi produzido.  

Em 1979, o programa de pesquisa e desenvolvimento de carros elétricos da Ford criou um Fiesta experimental com bateria de níquel-zinco. O carro, um dos quatro protótipos criados pela marca, tinha uma velocidade máxima de cerca de 100 km/h e autonomia de 160 km. Sua bateria de 317 kg tinha duas a três vezes mais energia por peso que as baterias de chumbo-ácido e a metade do volume do modelo anterior, mostrando o progresso significativo da Ford nessa área.  

No final da década de 1980, a Ford desenvolveu outro veículo elétrico de pesquisa em parceria com o Departamento de Energia dos EUA. O ETX-II, um Ford Aerostar totalmente elétrico, tinha velocidade máxima de 100 km/h e autonomia de 160 km. Inicialmente, era alimentado por uma bateria de chumbo-ácido, depois trocada por uma bateria de sódio e enxofre.  

Em 1991, o conceito Connecta foi outro grande passo. Sua bateria de sódio e enxofre inovação da qual a Ford foi pioneira na década de 1960 e continuou pesquisando mesmo depois de outras marcas descartarem a tecnologia, devido à sua complexidade podia ser recarregada numa tomada doméstica comum ou numa tomada especial de 220 V.  

Dois anos depois, a empresa desenvolveu a van elétrica Ecostar baseada no Escort europeu para um programa-piloto de frotas. O anda e para na cidade provou ser um ambiente adequado para a van, que tinha autonomia de 160 km e velocidade máxima de 112 km/h. Uma frota de teste com mais de 80 Ecostars rodou mais de 1,6 milhão de quilômetros em cidades ao redor do mundo, mas o custo de US$ 45 mil da bateria de sódio e enxofre inviabilizou sua produção.  

Mais tarde, nos anos 1990, a Ford fez mais uma tentativa com uma Ranger elétrica, o primeiro veículo elétrico de produção vendido nos Estados Unidos. Mesmo com preço público de cerca de US$ 30 mil a maioria das 2 mil Ranger elétricas produzidas entre 1998 e 2000 foi vendida ou arrendada para empresas de serviço público e agências governamentais, como o Serviço Postal dos EUA. Com bateria chumbo-ácida, a picape tinha velocidade máxima de 120 km/h e autonomia de cerca de 96 km.   

Do TH!NK, em 2002, foram produzidas cerca de 400 unidades (Foto: Divulgação)

A opção de uma bateria de níquel-metal-hidreto, lançada em 1999, deu a ela a mesma capacidade de carga útil da Ranger à gasolina, além de autonomia ampliada para 160 km.  

Na época do lançamento da Ranger elétrica, a Ford entrou no Consórcio de Baterias Avançadas dos Estados Unidos com o objetivo de desenvolver um veículo elétrico acessível com autonomia de 160 km, enfrentando os desafios de custo, durabilidade e alcance limitado das baterias chumbo-ácidas.  

Nos anos seguintes, a empresa continuou a pesquisar outros tipos de bateria. Seu centro de pesquisa e engenharia avançada na Europa desenvolveu o primeiro veículo totalmente elétrico com uma bateria de íons de lítio, baseado no Ka, em 2001. O e-Ka tinha uma autonomia de mais de 145 km e velocidade máxima em torno de 130 km/h.  

O TH!NK City e o TH!NK Neighbor surgiram um ano depois. Parte de um programa-piloto de 400 unidades, o TH!NK City era um compacto de dois lugares com baterias de níquel-cádmio. Ele atingia a velocidade máxima de cerca de 90 km/h, com autonomia de 64 a 80 km. O TH!NK Neighbor era um veículo de dois ou quatro lugares, projetado para viagens curtas. Alimentado por baterias de chumbo-ácido, tinha velocidade máxima de 40 km/h e autonomia de 32 a 48 km. Foram produzidos 7 mil TH!NK Neighbor.  

Hoje os motor home são verdadeiras casas de luxo móveis (Foto: Divulgação)

Casa móvel
O aluguel de motorhomes nos Estados Unidos aumentou 40% nos últimos três meses. Surgidas nos EUA em 1967, as casas ônibus mexem com a economia americana e geram muitos empregos. Mais de 600 mil pessoas dependem desse mercado a cada ano.  

Para o brasileiro André Duek, proprietário da Duek MotorHomes, com sede na Flórida, a alta do dólar pode ser a causa dessa enorme procura.
“Os brasileiros estão sempre em busca do melhor custo benefício e também de aproveitar as férias de uma maneira diferente, sobretudo quando o lugar escolhido é a terra do tio Sam. Por aqui, eles estão descobrindo as vantagens, inclusive financeiras, de alugar os motorhomes e explorar melhor o território americano e a viagem. Muitos dizem que se trata da realização de um sonho”, explica André Duek. 

Vale lembrar que esses motorhomes são verdadeiras casas e nos EUA existem lugares próprios para eles com toda a comodidade e segurança.

Estudo recente realizado pelo CBRE Hotels Advisory Group comparou o custo de oito dos tipos de hospedagem de férias mais populares usando uma família hipotética de quatro pessoas, composta por dois adultos e duas crianças. O estudo determinou que as férias em motorhome são de longe as mais econômicas.  

Mas o brasileiro alerta que “o planejamento é fundamental para quem deseja alugar um motorhome”.

McLaren híbrida
O CEO da empresa de superesportivos McLaren, Mike Flewitt, vai mostrar em breve uma nova plataforma e um novo motor híbrido com um V6 à combustão. Segundo o executivo, em até quatro anos toda a linha da McLaren será híbrida.  

O primeiro modelo híbrido chegará até ao final deste ano e começará a ser vendido em 2021.  

Para o executivo inglês, nos próximos dois anos não haverá nenhum superesportivo da marca totalmente elétrico. Segundo ele, as baterias de lítio hoje existentes são muito pesadas e atrapalham o desempenho dos seus supercarros.  

E Flewitt foi taxativo quando foi questionado se a McLaren pretende produzir um SUV, assim como os concorrentes: “Nós, por quê? Não precisamos!”, afirmou.  

O design com mais de 40 anos continua o mesmo até hoje (Foto: Divulgação) 
Luxo, tecnologia e telas são itens sem importância no novo Lada Niva (Foto: Divulgação) 

Mais do mesmo
Logo após a liberação das importações, no governo do presidente Fernando Collor, surgiu de tudo por aqui. E os primeiros foram os da marca soviética Lada. Tinha três modelos: Niva, Samara e Laika. E apesar de ter admiradores no Brasil, todos eram terríveis. A marca criada pelos ditadores de esquerda era a maior e mais forte da antiga União Soviética, hoje Rússia.  

Depois de muitos anos, a marca foi desenvolvendo e atualizado seus modelos. Mas o modelo off-road está ganhando uma nova geração. O design do novo Niva lembra muito o modelo que veio para o Brasil no início dos anos 90. Por dentro, mas ainda muito longe dos modelos vendidos no ocidente, o conforto melhorou, os bancos aumentaram nas laterais, agora tem luzes no teto e duas tomadas de 12 volts e sistema de calefação. O isolamento acústico melhorou, permitindo até conversas ou músicas a bordo. Por fora, novos para-choques com faróis de neblina. E só.  

O motor é um quatro cilindros, 1,7 litro, que atende o motorista com 82 cavalos de potência máxima e 129 Nm de torque. O câmbio tem cinco velocidades, tração 4×4 com redução. 

Depois da Europa, África e América do Sul, o Dakar 2020 chega à Arábia Saudita (Foto: Divulgação)

Até tu, Alonso?  
Depois de muitos anos na América do Sul, o maior rally do mundo vai para a Arábia Saudita. Criado há 42 anos, o Paris-Dakar passou pela Europa, África, América do Sul e agora é somente Dakar 2020. Com mais de 500 inscritos nas categorias motocicletas, automóveis, quadrículos, caminhões e UTV, a largada será, hoje, dia 5 de janeiro, na cidade de Jidá, e terá 12 etapas. Ao total quase 8 mil quilômetros, sendo 5 mil cronometrados e apenas um dia de descanso. O novo percurso se assemelha mais ao antigo: areia de deserto. E essa será a principal dificuldade deste ano.  

Além da prova, a maior atração é o ex-piloto de Fórmula Um Fernando Alonso. Contratado da japonesa Toyota, o bicampeão mundial acaba de participar do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC).   

Tri-campeão, Daniel Serra fez a festa no autódromo de Interlagos, em São Paulo (Foto: Divulgação)

É o cara
Comemorando 40 anos e numa prova emocionante em Interlagos, a maior categoria do automobilismo nacional, a Stock Car consagrou mais um campeão: Daniel Serra. O piloto escreveu um capítulo único, repetindo exatamente o mesmo feito do pai, Chico Serra, ao conquistar três títulos de forma consecutiva.  

“Dos três campeonatos que conquistei, esse foi de longe o mais difícil. Não tive o melhor carro, então tivemos de saber jogar e fizemos isso bem”, disse o campeão.  

A temporada 2020 vai contar com novos carros e muitas mudanças no grid. A abertura será no dia 29 de março, em Goiânia, com a volta da Corrida de Duplas.  

Classificação final da temporada:
1. Daniel Serra, 387 pontos
2. Thiago Camilo, 366
3. Ricardo Maurício, 320
4. Felipe Fraga, 313
5. Rubens Barrichello, 310
6. Julio Campos, 307
7. Gabriel Casagrande, 303
8. Cacá Bueno, 234
9. Marcos Gomes, 178
10. Bruno Baptista, 177 

Calendário de 2020
29/03 Goiânia (GO) 1ª etapa (Corrida de Duplas)
12/04 Velopark (RS) 2ª etapa
17/05 Londrina (PR) 3ª etapa
07/06 Campo Grande (MS)/Alternativa 4ª etapa
28/06 Velo Città (SP) 5ª etapa
19/07 Santa Cruz do Sul 6ª etapa
23/08 Interlagos (SP) 7ª etapa (Corrida do Milhão)
13/09 Londrina (PR) 8ª etapa
18/10 Cascavel (PR) 9ª etapa
08/11 A Confirmar 10ª etapa
22/11 Goiânia (GO) 11ª etapa
13/12 Interlagos (SP) 12ª etapa (Super Final)

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