Antecipado no Salão de Genebra de 2019, há uns meses o Alfa Romeo Tonale viu o seu lançamento “empurrado” para 2022 sem que fosse adiantada qualquer data exata para a sua revelação.
Na altura, a ordem desse adiamento veio diretamente do novo diretor executivo da Alfa Romeo, Jean-Philipe Imparato, que, de acordo com a Automotive News, não terá ficado particularmente impressionado com a performance da variante híbrida plug-in.
Agora, cerca de seis meses depois desse adiamento parece que o diretor executivo da Alfa Romeo já está mais satisfeito, pelo menos é o que indica o facto de o muito aguardado modelo transalpino ter, finalmente, uma data concreta para o seu lançamento: março de 2022.
Uma longa gestação
Já “apanhado” numa série de fotos-espia, o Alfa Romeo Tonale será o primeiro modelo da marca italiana a ser lançado desde a fusão entre a FCA e a PSA. Por isso mesmo, subsistem muitas dúvidas acerca das suas mecânicas, particularmente no que à versão híbrida plug-in diz respeito.
Por um lado, sendo um modelo cujo desenvolvimento começou antes da fusão, tudo apontaria para que a sua versão híbrida plug-in recorresse à mecânica dos Jeep Compass (e Renegade) 4xe, modelos com os quais o novo SUV italiano partilha a sua plataforma (Small Wide 4X4) e tecnologia.
Na versão mais potente (a mais provável de ser usada pelo Tonale dado o foco na performance reforçado por Imparato), este sistema híbrido plug-in “casa” um motor a gasolina 1.3 Turbo de 180 cv montado à frente, com um motor elétrico de 60 cv montado atrás (o que garante tração às quatro rodas), para alcançar um total de 240 cv de potência máxima combinada.
Contudo, dentro do “banco de órgãos” da Stellantis há mecânicas híbridas plug-in mais potentes. O Peugeot 3008 HYBRID4, um modelo desenvolvido sob a égide de Jean-Philipe Imparato oferece 300 cv de potência máxima combinada e há ainda o Peugeot 508 PSE que vê os seus três motores (um de combustão e dois elétricos) oferecer 360 cv.
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Tendo isto em conta, não nos admirávamos de ver o Tonale com um destes sistemas híbridos plug-in, restando apenas saber se a sua plataforma é compatível com estes ou o vai “obrigar” a recorrer à solução usada pelos primeiros Jeep eletrificados.
