As principais montadoras tradicionais de carros estão começando a investir no mercado de veículos elétricos, as empresas que agora compartilharam os seus planos foram a Renault, Nissan e Mitsubishi Motors, que irão fazer uma aliança para desenvolvimento de carros elétricos. As empresas anunciaram hoje que estão trabalhando juntas para a realização do roteiro de veículos elétricos puros e com mobilidade conectada.
Chamada de ‘Alliance’, a aliança entre três das principais montadoras do mundo desenvolverá cinco novas plataformas de EVs, que será compartilhada entre as cinco marcas, que farão 80% dos seus próximos modelos usando essas plataformas comuns até 2026. Com isso, as empresas esperam conseguir fabricar até 35 veículos elétricos até o ano 2030.
A Renault, Nissan e Mitsubishi informam que a junção das empresas se destaca pelo pioneirismo de investimento, tendo gasto € 10 bilhões no desenvolvimento de veículos elétricos. Juntas as empresas possuem 15 fábricas na Europa, Japão, EUA e China criando peças, motores e baterias para 10 modelos de carros já lançados e nas ruas.
Créditos: Divulgação Renault
“Hoje a Alliance está acelerando para liderar a revolução da mobilidade e entregar mais valor aos clientes, nosso pessoal, nossos acionistas e todas as nossas partes interessadas. As três empresas-membros definiram um roteiro comum para 2030, compartilhando investimentos em futuros projetos de eletrificação e conectividade.”
– Afirmou Jean-Dominique Senard, presidente da Alliance.
As plataformas apresentadas pelas empresa são a CMF-AEV, que servirá para a fabricação de veículos econômicos, a KEI-EV, para modelos ultracompactos, a LCV, para carros comerciais, a CMF-EV, utilizada atualmente pela empresa em crossovers e a CMF-BEV, que será utilizada para modelos compactos.
No total, as empresas esperam que essas plataformas feitas em conjuntos sejam a base para mais de 250.000 veículos construídos por anos pela Renault, Nissan e Alpine, marca da Mitsubishi. Além do trabalho de construção dos veículos, a ‘Alliance’ trará diversos benefícios para as montadoras, como uma estratégia conjunta para produção de baterias e o mesmo sistema em nuvem, que deverá contar com 25 milhões de veículos conectados até 2021.
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