Exibido pela primeira vez no Brasil em 2018, no Salão do Automóvel, o Ford Territory, desenvolvido e produzido na China, acaba de receber sua reestilização de meia vida no mercado asiático. O SUV está com aspecto renovado, ganha novas motorizações e ainda ganhou o sobrenome “S” para o diferenciar do modelo antigo. Por fora, a Ford acrescentou itens como faróis de máscara negra, iluminação total por lâmpadas de LED e a grade frontal ganhou filetes retangulares. Os acabamentos da peça, anteriormente cromados, agora são pintados de preto brilhante. As lanternas traseiras, de LED, tiveram o desenho interno refeito.
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Por dentro, o novo Ford Territory
agora traz um acabamento que une couro preto e detalhes de madeira. A central multimídia também foi renovada. Porém, o Ford Territory S
não conta com o SYNC 3, uma das versões mais recentes do software utilizado pela tela de entretenimento dos carros mais caros da marca. Sob o capô, agora conta com um sistema híbrido-leve, que vem aliado de um conjunto de baterias de 48V.
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Elas alimentam o pequeno motor elétrico que substitui o alternador, auxiliando, ainda, nas arrancadas e no uso do start/stop. As novas baterias também alimentam os componentes elétricos com o carro parado, mas com o motor desligado. O motor a combustão, em si, segue o 1.5 turbo, de quatro cilindros, projetado pela Mitsubishi (que utiliza o componente também no Eclipse Cross). Ele gera 140 cv e 22,9 kgfm, enviados às rodas dianteiras por um câmbio CVT.
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Um lado ruim do Ford Territory
ainda não ter vindo foi que o modelo não pôde ajudar a Ford a se segurar mais nas vendas pelo último um ano e meio, mas o lado bom é que nenhum consumidor brasileiro deu o azar de comprar o modelo antigo. Antes do coronavírus, a Ford tinha planos de lançá-lo ainda neste semestre, mas deverá ser postergado por mais seis meses no mínimo. Uma vez no Brasil atuará acima do EcoSport
e rivalizando diretamente com as versões mais em conta do Jeep Compass.