A agência avança esta informação a partir de quatro fontes com conhecimento das negociações, que estão sujeitas a mudanças, tendo em conta a fase inicial da discussão.
Duas das fontes referem que uma das condições da Apple para um possível negócio é a de que a infraestrutura de produção de baterias esteja instalada nos Estados Unidos.
A CATL, que é a maior fabricante de baterias para automóveis fornece estes componentes a várias marcas, incluindo a Tesla de Elon Musk. A Reuters nota que a condição imposta pela Apple estará a deixar a empresa relutante, já que a criação de instalações nos EUA iria ter custos adicionais, num momento em que existe alguma tensão entre os EUA e a China.
A Apple nunca oficializou o projeto do carro elétrico, que já chegou a ser nomeado pelo mercado como Apple Car. Em dezembro, a Reuters avançou que a empresa estaria a trabalhar no desenvolvimento de tecnologia de condução autónoma para um veículo próprio, sugerindo que o ano de 2024 poderia ser um objetivo de lançamento a atingir para a dona do iPhone.
No início deste ano, a imprensa internacional avançou que a Apple estaria em conversações com a Hyundai para o desenvolvimento de tecnologia para condução autónoma. No entanto, após negociações que terão durado cerca de um mês, a fabricante automóvel anunciou o fim das conversações, sem um acordo à vista.
Uma vez que o desenvolvimento de tecnologia para atingir um nível de condução em que seja dispensado condutor requer um elevado investimento e especialização, várias empresas da indústria têm optado por alianças e parcerias para avançar nesta área. A Hyundai acrescentou em fevereiro que, embora não tenha chegado a acordo com a Apple, estaria a receber “vários pedidos para cooperação no desenvolvimento conjunto de veículos elétricos autónomos”.