Muito se fala em “eletrificação da frota”, com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes. Um carro eletrificado pode ser um elétrico puro ou um híbrido. Mas qual a diferença?
O elétrico puro tem um conjunto de baterias que alimenta um motor elétrico (alguns carros têm mais de um motor elétrico) e é carregado em tomada na rede elétrica comum ou ainda em carregadores rápidos em postos de abastecimento.
O híbrido é aquele que funciona com um motor a combustão, como o de um carro normal, e outro motor elétrico. Nesse caso a bateria do motor elétrico é alimentada com as frenagens e a redução de velocidade: toda vez que o motorista freia ou simplesmente tira o pé do acelerador a energia cinética é transformada em energia elétrica e carrega a bateria.
O híbrido plug in (ou de tomada) tem um motor a combustão e outro elétrico que pode ser carregado na rede de energia, e, portanto, tem uma autonomia maior na modalidade elétrica. Quem usa pouco o carro, entre 30/40km por dia, acaba utilizando apenas a energia elétrica, deixando o uso do combustível líquido apenas para longas viagens.
Legislação
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto de lei incentivando o uso de veículos eletrificados.
O projeto, do deputado Emídio de Souza (PT), zera a tributação do IPVA de carros elétricos, bem como reduz pela metade o imposto sobre carros híbridos pelos próximos cinco anos.
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (2013-2016), aprovou uma lei para isenção de IPVA para carros elétricos na cidade, mas ela não entrou em vigor.
O projeto estadual prevê uma linha de crédito para incentivar a produção de carro elétrico e incentiva o governo a mudar sua frota de veículos elétricos, com o objetivo de, até 2025, ter 10% da frota da Polícia Militar, Polícia Civil e Detran com propulsão elétrica, assim como 5% no transporte coletivo. (Com informações da Auto Informe)
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A Manlog Transportes que, desde o ano passado, vem investindo em veículos elétricos passou a oferecer a seus clientes da área de alimentos perecíveis caminhões frigoríficos elétricos. Agora, tanto a proporção do veículo como a alimentação de energia para a refrigeração do compartimento é elétrica. Os caminhões são recarregados em duas horas e assim obtêm uma autonomia de 200 km.