A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF participou da Audiência Pública para debater sobre a utilização de carros elétricos. O compartilhamento de carros chegou em Brasília em outubro deste ano, por meio do Programa Vem DF, fruto de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A iniciativa de promover o debate foi do deputado federal Julio Cesar.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo, falou do sucesso do programa Vem DF. “Essa audiência tem um tema muito rico, pois os carros elétricos são a sensação do momento na tecnologia. A notícia do lançamento do programa Vem DF saiu em mais de 140 países. Por isso, a implementação do carro elétrico é muito importante porque seu uso é barato, não polui o meio ambiente, não faz barulho e o governador Ibaneis está incentivando a utilização quando o isentou por cinco anos do recolhimento do IPVA”, destacou.
O deputado Julio Cesar afirmou que a utilização dos carros elétricos é uma realidade na nossa capital. “Não se fala em outra coisa em Brasília e não tenho dúvidas que estamos no caminho certo para tornar Brasília em uma cidade totalmente inteligente”, disse.
De acordo com o programa, os carros serão compartilhados por um software (Mobi-e), desenvolvido pelo PTI, em Foz do Iguaçu (PR), que permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e até mede a quantidade de emissão de gás carbônico que deixou de ser enviada para a atmosfera. Os carros são desbloqueados com os crachás dos funcionários cadastrados no sistema.
Em Brasília, o projeto é destinado aos servidores públicos distritais – definidos pelo Governo do DF – e tem como um dos objetivos reduzir os custos com a manutenção e combustíveis da frota oficial. Os eletropostos e os veículos serão cedidos pela ABDI ao governo distrital em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA