Uma das principais atrações do Honda Civic é o design arrojado da atual geração, de inspiração esportiva. Porém muito além do que uma lanterna em boomerang e a traseira com estilo cupê, o carro tem motor 1.5 turbo na versão Touring e ótima dirigibilidade. No Brasil, é o segundo mais vendido de seu segmento, atrás apenas do Corolla.

O R7 levou para as ruas a versão Touring e no quesito esportividade e diversão a nota é 10. Se por um lado os 173cv são atingidos só aos 5.500rpm o torque de 22,4kgfm está disponível sempre entre 1.700 a 5.500rpm. Ao entrar no carro os passageiros ficam confortáveis, até mesmo no banco traseiro, e o motorista tem uma boa posição de guiar. Não são os mesmos assentos do Si mas entregam conforto.

A Honda ainda se preocupou com o refinamento do Civic. Por fora, mantém o estilo marcante da décima geração, já na parte interna, a montadora abusa no capricho no acabamento, na ergonomia e no espaço. Tem freio de mão eletrônico por botão com Auto Hold, que mantém as rodas travadas em paradas no trânsito, item que seus principais concorrentes, Cruze e Corolla, ainda não possuem.

O ponto negativo é que um carro dessa classe ainda não traga o pacote Sensing de direção semiautonoma que é oferecido em outros países nos carros com esse motor e que seu principal concorrente, Corolla, já tem. O pacote Touring traz itens como controle de cruzeiro adaptativo, assistência de permanência de faixa e frenagem automática de emergência. Esse seria um diferencial para o três volumes da Honda.

Como diferencial está disponível o LaneWatch, que projeta a imagem da parte lateral direita no multimídia. Isso os concorrentes não têm.

Como anda

O R7 testou o Honda Civic em trajetos urbanos e rodoviários e marcamos boas médias de consumo de combustível com gasolina. Rodando dentro de São Paulo a média foi de 10,4km/l. Já no percurso rodoviário, conseguimos alcançar a média de 14,9km/l. É importante lembrar que as versões da Honda que são equipadas com motor turbo bebem apenas gasolina.

Como já citamos, o conforto é um ponto positivo do carro. Muito disso se deve a suspensão traseira Multi-Link com coxins hidráulicos, que ajuda a absorver impacto dos buracos, lombadas ou imperfeições do solo. A suspensão também auxilia (e muito) nas curvas e deixa o carro impecável, diríamos até imbatível em retas.
O câmbio CVT que simula sete velocidades é preciso e auxilia na esportividade do carro. Alguns entusiastas podem preferir o câmbio manual, mas infelizmente esse item não existe mais na versão 2020.

Conclusão

Pensando em mercado, é importante que em termos de esportividade o Civic Touring é único na proposta mas concorre com Toyota Corolla, Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta (os dois últimos com motor turbo). Nas versões mais caras como s Touring, o líder de mercado, Corolla, chegou recentemente equipado com motor híbrido e preços a partir de R$ 124,9 mil, já o Chevrolet Cruze apresenta itens de comodidade como o Wi-fi a bordo, inovando no segmento. Apesar do bom conjunto faltam itens que os concorrentes já oferecem por menos.
Mas o Civic ainda tem seus méritos que são muitos. A confiança da marca é um ponto positivo, baixa desvalorização e o design atualizado faz fãs e compradores fiéis.

A motorização turbo 1.5 parece a fórmula ideal tanto para o HR-V quanto para o Civic, no entanto por ser importada fica ainda mais cara o que se reflete no custo do carro.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here