Um Fiat 500 elétrico ganhou visibilidade nas redes sociais nos últimos dias quando sua bateria de pouco mais de 200 km foi considerada irreparável após uma raspada no assoalho danificar o propulsor elétrico.
Com a perda total do componente, o mecânico da oficina explica que a substituição por uma nova ficaria na casa dos R$ 240 mil, o que praticamente torna inviável o reparo.
No entanto, o que mais chamou a atenção nas filmagens é que o assoalho do Fiat 500 elétrico apresentava apenas dois amassados que, a primeira vista, podem ser considerados leves, e isso levantou suspeita sobre a qualidade do veículo nas redes sociais. Apesar de mostrar o dano, o responsável pelo vídeo não informou o que causou o estrago na parte de baixo do veículo – veja vídeo no fim da matéria.
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Por isso, o AutoPapo procurou a Stellantis para comentar sobre o caso. A Holding fez análises mais técnicas e concluiu que o dano foi mais profundo do que as imagens sugerem e o estrago não foi apenas no acabamento inferior:
Com relação ao vídeo em questão, a Stellantis esclarece que, após análises mais técnicas, identificou-se uma avaria profunda na parte inferior do veículo decorrente de sinistro, e não apenas no acabamento inferior, como as imagens iniciais sugerem.
Isso ocasionou, inclusive, a quebra da tubulação de arrefecimento e consequente vazamento interno do fluído para dentro da bateria, ocasionando a inutilização da mesma. Importante ressaltar que o valor do kit da bateria está alinhado com o que se encontra no mercado de veículos eletrificados e que o áudio do vídeo não esclarece e nem é correto.
A Stellantis reforça ainda que todos os seus veículos passam pelos mais severos testes de qualidade e atendem todas as normas de homologação.
Já é o momento de comprar um carro elétrico?
Apesar de estar se popularizando, ainda existem alguns empecilhos que deixam o consumidor com o pé atrás na hora de comprar um carro elétrico. Problemas como autonomia, investimento inicial de compra, reabastecimento, e manutenção da bateria – como no caso desse Fiat 500 elétrico – são alguns deles.
Em maio deste ano aconteceu algo parecido com a bateria de Renault Kwid elétrico. O modelo teve a bateria totalmente danificada, quando um eletricista cortou o chicote elétrico para fazer a instalação de um sistema de rastreamento.
Ao interromper o chicote o eletricista acabou danificando a bateria resultando em um prejuízo de R$ 140 mil.
Apesar dos problemas, também existem os pontos positivos de um carro elétrico. Além de ele ser menos poluente que os carros com motor a combustão, eles são muito mais baratos para abastecer, pagam menos impostos, têm manutenção mais simples e fazem menos barulho no trânsito.
Cabe ao motorista colocar os prós e contras na balança e fazer a sua escolha.
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