Empresa canadense constatou que refrigeração da bateria e alguns fatores externos interferem na vida útil da bateria
Se você tem um smartphone certamente já notou que, com o passar do tempo, a bateria do aparelho passa a durar cada vez menos.
Pois a empresa de telemática canadense Geotab constatou em estudo recente que o mesmo ocorre com as baterias utilizadas por carros elétricos.
Entretanto, não é algo que seja tão preocupante. Isso porque, segundo o estudo que tomou por base 6.300 veículos elétricos ao redor do mundo, as baterias perdem, em média, 2,3% de sua capacidade por ano.
Nesse ritmo elas terão vida útil maior que os veículos alimentados.
De acordo com a Geotab, a maneira pela qual a bateria é refrigerada ou aquecida pode interferir no tamanho da perda de capacidade.
Em um dos testes realizados foram comparados um Tesla Model S 2015 e um Nissan Leaf do mesmo ano.
A bateria do Tesla, que tem um sistema de refrigeração líquida, teve uma degradação de 2,3% por ano, enquanto a do Leaf, que tem refrigeração a ar, perdeu 4,2% de sua capacidade anualmente.
Ainda segundo a empresa canadense, a degradação não ocorre em um ritmo linear. Ou seja, em alguns anos pode haver pouca redução da capacidade, para depois ocorrer uma queda brusca na autonomia.
O estudo constatou também que fatores como armazenamento do veículo, temperatura ambiente e modo de carregamento contribuem negativa ou positivamente para a manutenção da bateria.
Um veículo elétrico que é utilizado em temperaturas quentes, por exemplo, terá uma degradação maior em comparação àquele dirigido em temperaturas mais amenas.