A BMW apresentou hoje (3) o Concept i4, conceito que antecipa um cupê de quatro portas movido a eletricidade chamado… i4. O carro será lançado na Europa em 2021.
O veículo é impulsionado por um motor elétrico de 537 cv, alimentado por uma bateria de 80 kWh. A autonomia máxima é estimada em 600 quilômetros, segundo o ciclo europeu WLTP.
O design é um dos chamarizes do Concept i4 e aponta muito do que poderá ser visto nas ruas a partir do ano que vem. Talvez por isso é que o carro não tenha linhas exageradas nem elementos muito distantes da realidade, como luzes coloridas e rodas gigantescas. Até porque de grande mesmo só a grade frontal dupla (bem parecida com a do Concept 4 exibido no último Salão de Frankfurt), que será replicada em vários modelos da marca alemã no futuro.
Design do Concept i4 não traz os excessos de estilo da maioria dos conceitos
Imagem: Divulgação
As rodas foram desenhadas para serem leves e aerodinâmicas, pensando para contribuir na autonomia. Alguns detalhes também causam estranheza, como o enorme difusor duplo na traseira, no lugar destinado às saídas de escapamento em um automóvel movido a combustão.
O interior chama atenção por ser uma evolução interessante da cabine da maioria dos veículos atuais da BMW. Há uma enorme tela curvada que reúne o painel de instrumentos digital e o sistema de entretenimento. Tudo é protegido por um vidro anti-reflexo, que elimina a necessidade de uma proteção contra a luz solar e facilita a visualização das informações. Os botões que controlam o iDrive e as memórias dos bancos elétricos são feitos de cristal.
Interior traz peças em cristal e sistema de som desenvolvido por Hans Zimmer
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Para amenizar a sensação de tédio que alguns sentem a bordo de um carro elétrico, a BMW desenvolveu um sistema que reproduz sons diferentes de acordo com o modo de condução escolhido. Batizado de BMW IconicSounds Electric, ele foi desenvolvido por Hans Zimmer, um dos mais famosos compositores de Hollywood.
A versão definitiva do i4 será produzida a partir de 2021 na fábrica de Munique, que recebeu investimentos de 200 milhões de euros. Aproximadamente 90% podem ser adaptados para produzir o modelo, mas os 10% restantes demandaram novas instalações.
