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Divulgação

VW Golf ainda não tem data para chegar ao Brasil, onde apenas a versão híbrida GTE, da sétima geração está à venda

Duas faces: assim é o novo VW Golf 2020. Por fora, o modelo que foi aposentado no Brasil por causa do avanço dos SUVs (leia mais aqui) para dar lugar ao T-Cross – é irritantemente fiel às origens. Por dentro, porém, ele é tão diferente que ficou quase irreconhecível.

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O estilo externo do VW Golf 2020 segue a tradição até o osso. E mesmo sob a carroceria podemos falar em tradição, já que essa oitava geração nasceu na mesma plataforma MQB multifacetada e não tem mudanças substanciais na distância entre-eixos (nem no comprimento). Isso também é confirmado pelo porta-malas, que permaneceu idêntico em capacidade: 380 litros.

IGUAL, MAS DIFERENTE

Embora as proporções do VW Golf 2020 sejam facilmente reconhecíveis, há mudanças importantes. Os grupos ópticos agora são de LED (Matrix nas versões mais caras) e têm aparência bem diferente do que no passado. Talvez por isso também o novo Golf pareça estar mais plantado no chão. As poucas mudanças no estilo também possibilitaram melhorar a aerodinâmica, com o Cx passando de 0,30 para 0,275, tudo em benefício da eficiência.

Mas são apenas detalhes, comparados à revolução no interior do VW Golf 2020. A sensação, à primeira vista, é que este Volkswagen se distanciou da concorrência direta, pelo menos no nível da cabine.

Não apenas porque quase todas as versões tem duas telas emparelhadas de 10,25” (a central é de 8,25 nas versões básicas), mas também porque o sistema multimídia exibe uma interface simples e perfeita.

As teclas físicas desapareceram e isso confere ao painel uma aparência limpa e moderna. É claro que as soluções tradicionais permanecem para funções rápidas, para menos distrações, mas é preciso admitir que todas as as telas respondem perfeitamente ao toque.

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A qualidade da cabine do VW Golf é a mesma de sempre (não piorou como no segmento baixo, do Polo ). Há até detalhes intrigantes, como os acabamentos escovados e as luzes ambiente, enquanto o plástico rígido aparece só nas áreas inferiores, mais afastadas dos olhos, e no túnel central: aqui, talvez demais.

AO VOLANTE DO VW GOLF 2020

Quando você começa a dirigir o VW Golf 2020, descobre outras pequenas novidades. Pela primeira vez, o hatch alemão mais amado pelos entusiastas também está disponível em uma versão híbrida “suave” (mild) de 48 volts, que permite recuperar boa quantidade de energia de frenagem.

Você nunca viaja usando eletricidade, mas, nas versões mais caras, graças a um alternador-gerador alimentado por uma bateria de íons de lítio pequena, há uma ajuda nas partidas. Um pequeno impulso, ligeiramente perceptível, que ocorre apenas nos primeiros metros, quando você sai com o carro.

De qualquer forma, o sistema também é usado para reiniciar rapidamente o carro. Por exemplo, após a intervenção do Start & Stop ou, em velocidade, quando a fase de “banguela” termina (quando o carro prossegue não só desengatado, mas com o motor a combustão desligado).

VW Golf 2020

O propulsor do VW Golf 2020, portanto, continua sendo o motor a gasolina 1.5 turbo de 150 cavalos (mais moderno que o 1.4 que o Golf tinha; nem o Audi Q3 o terá, a princípio). Depois de alguma insegurança inicial, como ocorre sempre com turbos pequenos, ele mostra convicção em rotações médias.

O VW Golf 2020 acelera de 0-100 km;h em 8,5 segundos – mérito do bom pico de torque, 25,5 kgfm a 1.500 rpm, e também da transmissão automatizada DSG de sete marchas, rápida e pontual, com mudanças de marchas imperceptíveis. e que permite o sistema híbrido (as versões manuais tem só o motor térmico clássico, sem auxílio elétrico). Que pena, já que essa solução do VW Golf 2020 parece ajudar, a julgar pelo que o computador de bordo disse ao final do meu teste nas estradas portuguesas: mais de 17 km/l.

QUESTÃO DE DETALHES

Apesar das inevitáveis ​​semelhanças do VW Golf 2020 com a geração anterior, toda a carroceria foi redesenhada do zero. De qualquer modo, você precisa se concentrar nos detalhes para ver as novidades. Por exemplo, os grupos ópticos de LED, os quais frontal e traseiro exibem uma arquitetura de luz muito complexa.

Botões físicas permaneciam apenas no volante, no túnel central e nos painéis das portas. Todos os outros controles, incluindo aqueles entre sa saídas de ventilação central, são sensíveis ao toque. A nova alavanca da transmissão automática é totalmente eletrônica – e deliciosa.

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TUDO É FEITO COM A VOZ

Os comandos de voz do VW Golf 2020, ativados com um pouco original “Olá, Volkswagen”, funcionam muito bem. Permitem procurar pontos de interesse, como restaurantes e hotéis, e também aproveitar os serviços do Alexa. Além disso, é possível ajustar o ar-condicionado (opcionalmente, pode ser de três zonas) com frases espontâneas e não predefinidas. Nada mal, e o sistema reconhece se o comando de voz vem do lado direito ou esquerdo do compartimento de passageiros, modificando o fluxo de ar só nas saídas de ventilação em questão.

FICHA TÉCNICA

VW GOLF 1.5 E-TSI DSG STYLE
Motor • Transversal dianteiro, 4 cilindros em linha, gasolina
Cilindrada 1.498 cm3
Potência máxima 150 cv a 5.000 rpm
Torque máximo 25,5 kgfm de 1.500 a 3.500 rpm
Transmissão automatizada, dupla embreagem e 7 velocidades
Velocidade máxima 224 km/h
0-100 km/h 8,5 s
Consumo médio não disponível
Entre eixos 2,63 m
Comprimento 4,28 m
Largura 1,78 m
Altura 1,45 m

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