Uma nova empresa do ramo automotivo acredita que o futuro dos carros passa pela combinação de motores elétricos e hidrogênio. Trata-se da francesa Hopium, que estreia no concorrido mercado de veículos de luxo com o Machina. 

Com preço de partida de 120 mil euros, pouco mais de R$ 620 mil na cotação atual, o público alvo do veículo é restrito e repleto de alternativas atraentes apresentadas por marcas mais estabelecidas. De início, a diferença do modelo frente aos demais começa na motorização.

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Na frente, temos a célula de combustível de hidrogênio e dois motores elétricos ficam posicionados em cada extremidade do carro. Tanques posicionados no centro do carro e sob os bancos dianteiros armazenam o hidrogênio:

Imagem: Hopium/Divulgação

Apesar de não ter revelado muitos detalhes sobre o Machina, a fabricante diz que essa configuração gera 486 cavalos, o suficiente para acelerar de 0 a 100 km/h em 5 segundos e atingir até 230 km/h.

Alcance de sobra e menos peso

O grande trunfo do carro é o seu alcance. Segundo a Hopium, são 1.000 km (ou 620 milhas). O reabastecimento com hidrogênio também leva menos de 3 minutos, muito menos que uma recarga convencional.

Outra vantagem se comparado a veículos movidos a bateria é o peso. Enquanto o Machina conseguiu ficar abaixo da faixa de 2.000 kg, rivais como o Lucid Air chegam a pesar mais de 2.400 kg (O Tesla Model S pesa cerca de 2.200 kg).

Carro elétrico Hopium Machina.
Os pneus do Machina são feitos sob medida pela Bridgestone. Hopium Machina. Imagem: Hopium/Divulgação

O visual também é chamativo, com linhas suaves e rodas largas. Já o interior, mantém o tom elegante da carroceria, com quatro assentos individuais e uma tela mais discreta no painel.

Interior do Hopium Machina.
Interior do Hopium Machina. Imagem: Hopium/Divulgação

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A pré-venda do Machina, aberta desde o ano passado, já conta com mais de mil reservas. O plano da Hopium é começar a fabricar o modelo a partir de 2025 na Normandia, norte da França.

No fim, sua tecnologia é uma alternativa viável, porém, ainda depende do avanço de infraestrutura para atender os carros a hidrogênio. Uma das desvantagens para quem procura um veículo dessa categoria no Brasil, por exemplo, é a falta de uma rede robusta de reabastecimento. O que se repete no exterior.

A boa notícia é que isso deve mudar por aqui nos próximos anos. Segundo a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), o plano é disponibilizar 900 estações de hidrogênio no país até 2030. 

Imagem principal: Hopium/Divulgação

Via: Autocar

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