A Wuling, marca chinesa que pertence à joint-venture Saic-GM, está empenhada em reforçar sua liderança no mercado de carros elétricos chinês. O Wuling Mini EV foi sucesso imediato e teve mais de 329.000 unidades vendidas em seu primeiro ano. A ideia é aproveitar esse sucesso para bombar as vendas de um carro ainda mais barato.
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Vale tudo, até dar uma segunda chance a um carro que não emplacou. O carro em questão é o Baojun E200, lançado em 2019 pela mesma joint-venture e que não vingou com preços ao redor dos R$ 46.000. Simplificaram ele e colocaram outro nome: Wuling NanoEV. Agora, deverá custar a partir do equivalente a 3.100 dólares, ou R$ 17.000 ao câmbio atual.
Com o mesmo visual, com faróis e lanternas de visual exótico, e até a mesma tampa do porta-malas, que se abre para baixo como em uma picape, o NanoEV deixa aparente apenas o acabamento interno modesto.
O pacote de equipamentos, porém, é o mesmo: tem ar-condicionado, quadro de instrumentos digital, sistema de áudio simples (com botões apenas no volante), vidros elétricos, airbag para o motorista, Isofix no banco do carona, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e sensor de estacionamento traseiro.
O carrinho tem 2,50 m de comprimento, 1,60 m de entre-eixos, 1,52 m de largura e 1,61 m de altura. É tão pequeno quanto o Baojun, mas é mais fraco. Em vez de 39 cv e 11 kgfm, tem 33 cv e 8,5 kgfm. A bateria tem a mesma capacidade, 28 kWh, e garante autonomia de 305 km no ciclo NEDC, que costuma ser otimista. Com 860 kg, sua velocidade máxima é de 100 km/h.
O carrinho foi apresentado no Salão de Tianjin, onde apareceu em série especial temática inspirada na animação Zootopia, da Disney. Não é um carro para crianças, mas é assim que pretendem alcançar um público mais jovem que os compradores do Baojun.
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