O carro elétrico está cada vez mais presente nas estradas pelo mundo. No Brasil, já existem mais de 100 modelos elétricos que vem atraindo a atenção dos motoristas, especialmente com os modelos mais baratos. Mas será que este tipo de carro vale a pena por aqui? Descubra.

Uma equipe do portal InfoMoney foi para as ruas para testar dois modelos elétricos da JAC  o E-JS1 e o E-J7. 

Neste teste realizado, a equipe notou algo diferente logo de início. Ao ligar o carro elétrico o motorista não ouve nenhum barulho. Nenhum som é emitido que pode identificar que o carro está funcionando. É possível saber que o carro está ligado por contas das luzes que acendem no painel de controle.

Dirigir o carro é semelhante a dirigir qualquer outro modelo automático, no entanto, é preciso ter cuidado com a aceleração, uma vez que grande parte dos elétricos tem um torque maior, ou seja, a aceleração do veículo é mais forte.

No teste do InfoMoney, o condutor teve dificuldades para se acostumar aos freios. Os veículos elétricos tem os chamados “freios regenerativos”. Este tipo de freio, ao ser acionado, auxilia o carro a recuperar um pouco da bateria, mecanismo que prolonga a autonomia do veículo.

Nos carros da JAC testados, a freada é bem forte, forçando ao motorista uma readaptação para conduzir de forma mais segura, especialmente em locais com trânsito intenso.

Recarga 

Vem crescendo pelo país a quantidade de postos de recarga de maneira significativa, no entanto, a concentração segue sendo nos grandes centros urbanos. De acordo com um levantamento da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) revelou que dez estados brasileiros não tinham nenhuma dessas estruturas.

Em São Paulo, os eletropontos estão instalados em shoppings, mercados e prédios comerciais. Um ponto negativo é que esta recarga é lenta, sendo necessárias sete horas para carregar totalmente.

Também é possível ter um carregador em casa. Grande parte dos modelos já vem acompanhados de um adaptador que conecta o carro em uma tomada 220 volts.

Como esta forma de carregar é lenta, a dica é deixar o carro carregando a noite para usar no dia seguinte.

Também é possível instalar um carregador elétrico chamado Wallbox, com investimento a partir de R$5 mil.

O impacto na conta de luz não é tão assustador como pode parecer. Considerando uma taxa de R$ 0,92 KWh (valor cobrado em média em São Paulo), os modelos mais baratos, como o E-JS1 e o Kwid elétrico, custam cerca de R$ 30 para carregamentos que vão de 0 a 100%.

Paulo Amorim

Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.



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