A marca ganhou o noticiário há alguns anos, mas, em Campo Grande, quase não se vê unidades do carro 100% elétrico vendido por uma startup paranaense de mobilidade. São os pequeninos e.coTech4, fabricados na China, que agora chamam a atenção nas ruas. O vendedor campo-grandense Alisson Figueiredo Rosa, 33 anos, já perdeu as contas de quantas vezes parou o veículo para que alguém tirasse foto e fizesse inúmeras perguntas.
“As pessoas ficam muito curiosas. Perguntam se é a gasolina ou de brinquedo”, ri. Dono de um carro elétrico, ele virou representante da marca depois de colocar no papel o gasto com combustível durante o ano. “Cheguei a gastar R$ 18 mil de gasolina por ano. Além disso, quando li sobre a marca fiquei muito curioso. Decidi conhecer, fazer um investimento e acabei me tornando vendedor”.
O carro é próprio para o transporte no perímetro urbano, uma vez que só atinge a velocidade máxima de 68 km/h. É possível carregá-lo em qualquer tomada 110/220. Com uma recarga completa, que custa em torno de R$ 5,00, de acordo com os valores praticados pela concessionária de energia presente em Campo Grande, é possível percorrer de 100 km a 150 km. “A quilometragem depende da versão do veículo e o valor na conta de energia pode variar de acordo com as bandeiras ou concessionárias”.
O preço não é dos mais baratos. O valor inicial dos carros da Hitch Eletric é de R$ 72 mil. Mas Alisson calcula que a economia com combustível pode chegar a R$ 15 mil por ano.
“Eu conheci a marca em 2013, através de notícias, e venho acompanhando o mercado. O fato de serem recarregáveis em tomadas facilita a compra de veículos por motoristas de aplicativo. Aqui em Campo Grande, por exemplo, uma mulher adquiriu o carro para trabalhar na 99”, diz.
O visual dos carrinhos é o que chama atenção ao parecer aqueles de golfe, um pouco maiores e completamente fechados. Se olhar mais um pouco, a frente lembra a cabine de um “papamóvel”. Ele comporta quatro pessoas e no banco traseiro também cabe um bebê conforto.
Allison diz que, para ele, o investimento valeu pela economia. “Além disso o carro é leve e fácil de estacionar”, diz.
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