A Fórmula 1 planeja reduzir as dimensões de seus carros em 2026, quando revisar novamente seus regulamentos técnicos, mas no entanto, uma reversão há muito esperada na tendência para carros mais pesados é improvável, de acordo com o diretor de automobilismo da F1, Ross Brawn.

Os carros da F1 tiveram a largura máxima aumentada para dois metros em 2017. Isso reverteu uma mudança introduzida em 1998, quando os carros foram reduzidos em 200 milímetros para 1,8 m. Lewis Hamilton disse que seu carro de 2017 parecia ‘um barco’ quando o viu pela primeira vez.

Embora a altura dos carros permaneça fixa, o comprimento do chassi não é estabelecido pelas regras. Como resultado, os carros se tornaram progressivamente mais longos nas últimas temporadas, à medida que as equipes buscaram carenagens mais eficientes para as unidades de potência híbridas volumosas, e também para gerar mais downforce.

Como resultado, os carros se estenderam por mais de um metro desde meados dos anos 90, e agora normalmente medem mais de cinco metros e meio da frente até a traseira.

O limite mínimo de peso também aumentou durante esse tempo, principalmente em 2014, quando as unidades de potência híbridas V6 foram introduzidas. Os novos regulamentos técnicos para a próxima temporada, terão um aumento do limite mínimo de peso de 40 quilos, mudando para 792 quilos.

A atual geração de carros é grande, admitiu Brawn, e disse que a F1 espera resolver isso quando apresentar novos carros e unidades de potência em cinco anos (originalmente planejado para 2025). No entanto, ele admitiu que pode não ser possível reduzir o limite de peso.

“Como você sabe, estamos procurando uma nova unidade de potência para 2026”, disse Brawn. “Um novo carro também será feito e esses são alguns dos objetivos principais: Podemos economizar peso, o que é um desafio com um carro híbrido e com as iniciativas de segurança que temos nos carros hoje em dia. Podemos ter um carro mais leve? Certamente podemos ter um carro menor, pelo menos acreditamos que podemos. Achamos que com as especificações que estão evoluindo para 2026, haverá uma chance muito real de ter um carro mais compacto”, disse ele.

Muitos pilotos de F1 criticaram a tendência de carros mais pesados. Hamilton disse em junho, que o peso crescente está em desacordo com o esforço da categoria para melhorar sua sustentabilidade.

“À medida que ficamos mais e mais pesados, é mais energia que temos que dissipar, freios maiores, mais poeira de freio, mais combustível para chegar ao local e assim por diante”, disse ele. “Eu não entendo totalmente isso”, acrescentou.

 

 

 

 

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