O dólar não está poupando nem os últimos lançamentos. Em julho, a linha de elétricos da JAC Motors recebeu um reforço. A chinesa iniciou as vendas da iEV330P, primeira picape média elétrica do mercado. Com até 300 km de autonomia e 800 kg de capacidade de carga, o modelo estreou com preço sugerido de R$ 279 mil. Três meses depois, está R$ 10 mil mais caro, vendido a R$ 289.900.

Uma das mais engajadas no segmento, a JAC Motors está apostando a sua sobrevivência nos carros elétricos. Mas o dólar tem sido um grande obstáculo. Até o fim deste ano, o SUV elétrico iEV60 chegará às revendas da marca. Só não se sabe por quanto. Atualmente em pré-venda no site da montadora chinesa, o utilitário nem chegou às lojas e já encareceu: subiu de R$ 210 mil para R$ 229.900.

O dólar, claro, pesou para o carro elétrico mais caro do mercado brasileiro. Em pré-venda desde fevereiro deste ano, o Mercedes-Benz EQC 400 desembarcou por R$ 477.900 com 408 cv de potência, tração nas quatro rodas e até 417 km de autonomia. Em agosto, quando começaram as vendas oficiais, o crossover elétrico de luxo passou a custar R$ 575 mil. Subiu quase R$ 100 mil em seis meses.

Antes de iniciar as vendas desses modelos, as fabricantes costumam trazer lotes suficientes para um determinado período. Isso explica porque alguns veículos levam mais tempo para sofrer reajustes do que outros. Tudo depende das vendas. No primeiro semestre de 2020, o elétrico mais emplacado do mercado nacional foi o Chevrolet Bolt, com 82 unidades.

Autonomias, pacotes de baterias, desempenhos e preços:

Renault Zoe – Até 300 km e 41 kWh / 92 cv e 22,4 mkgf / 0-100 km/h em 13,2 s / R$ 203.678



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